O fenômeno é inexplicável. De forma simultânea o fechamento de empresas tem sido o grande destaque no inicio deste ano de 2023. A partir de março, a Toyota dará início ao encerramento de suas atividades na fábrica em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Dessa forma, os funcionários serão transferidos para outras unidades da montadora no Estado. 

Assim, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, 550 colaboradores, provavelmente, 200 serão encaminhados para as fábricas de Sorocaba e Porto Feliz. 

Produção

Portanto, com o fechamento da fábrica da região do Grande ABC, os motores da Toyota deixarão de ser produzidos. Sendo assim, a companhia já começou a fase de desmontagem de equipamentos da linha de produção.

Assim, ao ser procurada, a Toyota do Brasil informou somente que a medida tem o intuito de “buscar mais sinergia entre suas unidades produtivas e faz parte do plano de buscar mais competitividade frente aos desafios do mercado brasileiro e da sustentabilidade”.

Transferência

Portanto, a medida já estava nos planos da empresa, que pretendia desativar sua primeira fábrica implantada fora do Japão. Dessa forma, acontecerão três etapas para a realocação dos funcionários, segundo o sindicato. De modo que, na primeira fase,que se estende até abril, serão abrangidos poucos trabalhadores.

Já a maioria dos funcionários que escolheram pela transferência serão encaminhados para Sorocaba e Porto Feliz em agosto, quando ocorrerá a segunda etapa. Por fim, a terceira e última etapa será concluída a partir de outubro, de acordo com Wellington Damasceno, diretor do sindicato.

Assim, a Toyota pagará para o funcionário que optou por ser transferido, dois salários nominais no ato. Além de 2,4 salários pela mudança de endereço, além de bônus de transferência de R$ 15 mil e estabilidade até novembro de 2026.

Por fim, os funcionários que não desejam a transferência podem aderir ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV), que disponibiliza 35 salários fixos. Assim, para cada ano atuando para a Toyota, o colaborador tem direito a um salário adicional, além das verbas rescisórias. Além disso, aqueles que forem realocados e se arrependerem da decisão  também podem aderir ao PDV. Contudo, terá direito somente a 75% dos valores previstos.

Aplicativo 99 promove demissão de funcionários no Brasil

Motorista com a mão no volante e outra com o celular na mão

A empresa de mobilidade 99, que pertence ao grupo chinês DiDi, iniciou nesta semana um processo de demissão de funcionários no Brasil. Cerca de 800 pessoas trabalham na companhia no país. A lista de cortes incluiria profissionais de áreas como experiência do cliente, recursos humanos, segurança, redes sociais e análise de dados.

A 99, empresa que se tornou conhecida por oferecer viagens de carro por meio de aplicativo, contudo, não confirmou o número de demissões. Em nota enviada para veículos de imprensa, a mesma informou que havia realizado “avaliações extensas” da “alocação de recursos em todas as linhas de negócio”.

A partir daí, concluiu: “Tomamos a difícil decisão de conduzir uma reorganização interna. Infelizmente, tivemos que nos despedir de um grupo de funcionários esta semana, aos quais somos extremamente gratos por suas contribuições.”

A 99 foi fundada em 2012 pelo trio de empreendedores Ariel Lambrecht, Renato Freitas e Paulo Veras. Em 2017, recebeu investimento de US$ 100 milhões da DiDi. No ano seguinte, foi adquirida pela chinesa que, de acordo com o site da 99, é a maior plataforma de transporte por celular do mundo, cujos aplicativos são usados por cerca de 450 milhões de pessoas.

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