Uma chacina deixou quatro pessoas mortas a tiros na madrugada deste sábado (7), em Ponta Porã(MS), município que fica na fronteira com o Paraguai. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, as vítimas foram identificadas como Jonas Wesley Moraes, 18, de Pompeia (SP), Xilon Henrique da Silva, 19, residente em Marília (SP), Gabriel dos Santos Peralta, 16, e o paraguaio Salomon Solis Lopez, 20.

Em 2020, quando menor, Xion foi acusado no envolvimento de assassinato e ocultação de cadáver de um homem em Marília. Todos seriam integrantes de um grupo criminoso que atua na região de fronteira entre os dois países. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, as vítimas foram assassinadas assim que chegaram em uma residência.

Em nota, a Polícia Civil disse que a perícia técnica realizou o exame de local, verificando que três mortos estavam na garagem da residência, e uma das vítimas fugiu até os fundos da casa, onde foi alvejada e morta.

Conforme apurado pela reportagem, o crime ocorreu no Residencial Ponta Porã. Segundo o delegado Clemir Vieira Junior, os homens caíram em uma emboscada quando estavam chegando na residência. As vítimas eram investigadas pela polícia do Paraguai por envolvimento com o crime organizado no Departamento de Amambay.

Quando a Polícia Militar chegou ao local da chacina, os quatro homens já tinham morrido e seu carro ainda estava ligado. A polícia paraguaia auxilia nas investigações.

A reportagem apurou que três pistolas 9 milímetros foram apreendidas na residência ocupada pelos mortos, que seria uma espécie de abrigo para criminosos vindos de outros estados para praticar crimes na fronteira ou fugir da polícia.

As equipes da Delegacia da cidade, juntamente com o GARRAS estão realizando trabalho investigativo para elucidação do crime e identificação dos autores.

Equipes da Polícia Militar e perícia técnica da Polícia Civil estiveram no local e a Polícia Nacional do Paraguai também foi acionada para dar apoio.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas as vítimas já estavam sem vida quando chegaram no residencial, como já mencionamos.

Apesar do início dos trabalhos de apuração, não é descartado que o caso tenha ligação com o atentado a duas juízas ocorrido no início de setembro em Pedro Juan, e ao assassinato de Charles Gonzales Coronel, 32, filho de Clemencio Gonzáles Giménez, o “Gringo”.

DIRETO DO PLANTÃO COM INFORMAÇÕES DE POLÍCIA

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