Segundo a Polícia Civil, homem de 37 anos foi morto a facadas depois de uma discussão relacionada ao uso de drogas. Delegado pediu prisão temporária de cinco pessoas.

Um homem foi achado morto com o órgão sexual decepado e sinais de violência pelo corpo, nesta sexta-feira (7), dentro de um poço com 30 metros de profundidade, em Salto Grande (SP).

A Polícia Civil de Ourinhos informou que foi até o local depois que recebeu informações sobre o desaparecimento da vítima Alessandro Pereira Ramos, conhecida como “Patinho”, de 37 anos.

Segundo a polícia, foi necessária uma retroescavadeira para retirar o corpo do local, com auxílio do Corpo de Bombeiros. A suspeita é de que o crime tenha ocorrido há cerca de uma semana, já que o corpo estava em estado de decomposição.

De acordo com o delegado João Beffa, responsável pelas investigações, a vítima tinha marcas de facadas e estava com o pênis decepado. A garganta do homem também foi cortada, e ele estava praticamente degolado, segundo a polícia.

“Foi uma coisa brutal, e depois jogaram o corpo em um poço caipira de 30 metros de profundidade”, conta o delegado



Investigação

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio. Nesta sexta-feira (7), o delegado informou que pediu a prisão temporária de cinco pessoas, já que não houve flagrante.

Dessas cinco pessoas, três delas são de Ribeirão do Sul e foram levadas à delegacia de Salto Grande, onde aguardam a decisão da Justiça sobre o pedido de prisão temporária.

As outras duas, que são irmãos e moram na casa onde o corpo da vítima foi encontrado, ainda não foram detidas porque estão internadas com coronavírus, segundo o delegado.

“Eles são todos usuários de droga e, no dia do crime, os três de Ribeirão do Sul vieram na casa desses dois irmãos e houve consumo de drogas, desavenças com a vítima”, explica João Beffa.

Ainda de acordo com o delegado, no dia em que Alessandro foi morto, a Polícia Militar já tinha sido acionada por causa de uma briga entre o grupo e teve que tirar a vítima do local.

As pessoas estão sendo investigadas por homicídio duplamente qualificado, por ocultação de cadáver e vilipêndio de cadáver, que é crime contra o respeito aos mortos.

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