Já foi autorizada a divulgação do nome do autor confesso da monstruosidade que mais uma vez abalou o CDHU e toda a população na cidade de Marília.

Trata se do desocupado Dorival Soares dos Reis Neto, de 29 anos, que confessou ao delegado Edner Rogério Ferreira, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Marília, ter matado seu próprio filho, o bebê John Soares Dos Reis Oliveira Dias, de seis meses de idade completados no último dia 13 do corrente.

PASMEM. Em seu depoimento, Dorival relatou de uma forma fria que vinha agredindo a criança há algumas semanas e hoje “ficou irritado” ao ouvir o choro da criança. Após exames, foi constatado que havia até marcas de mordidas, além de hematomas pelo corpo do bebê, provocados por pancadas disferidas pelo mesmo.

Como no descritivo dos piores crimes yá registrados na história do país, o yseydo pai, relatou ainda que que após deixar a criança sozinha no quarto, permaneceu assistindo a um filme e somente voltou a ver o filho quando o filme já havia terminado.

Ao entrar no quarto da criança, percebeu que ela não respirava e então resolveu chamar a cunhada Ariele, que reside no mesmo prédio de apartamentos. Ela viu a criança e acionou o SAMU, sendo a criança socorrida ao Hospital Materno Infantil, onde não resistiu aos ferimentos, faleceu em decorrência das agressões físicas que havia sofrido. No laudo consta traumatismo craniano.

POVO REVOLTADO. Ao tomar conhecimento da morte da criança em razão das agressões feitas contra ela pelo pai, moradores do condomínio passaram a agredir Dorival. Ele foi salvo de linchamento por policiais militares que atenderam a ocorrência, conforme mencionamos na noite de ontem.

Por se tratar de infração penal inafiançável, ele permaneceu preso na CPJ, Dorival foi submetido à audiência de custódia, na manhã deste sábado (2). Foi elaborada, em apartado, representação para a conversão da prisão em flagrante delito em prisão preventiva e o mesmo foi encaminhado para um presídio em outra região, por questão de segurança pela vida do mesmo, afinal os próprios detentos do sistema penitenciário não perdoam estupradores e assassinos de crianças.

Como Dorival sofreu diversas lesões pelo corpo em uma tentativa de linchamento, o mesmo está realizando tratamento a base de anti-inflamatórios e analógicos. Os familiares de Dorival foram levar medicamentos para ele, à noite, na CPJ.

Apenas para constar, além de espancarem e tentarem linchar o assassino cruel, os moradores não permitiram perícia técnica no local do crime e destruíram quase tudo no apartamento onde Dorival morava com a esposa, de 23 anos. Ela, que trabalha em uma empresa de telemarketing, foi ouvida na DIG por cerca de duas horas e dispensada em seguida.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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