O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou dados que apontam que, com medidas adotadas pelo governo e propostas aprovadas pelo Congresso, há um potencial para redução média de 21% nos preços da gasolina, que passaria dos atuais R$ 7,39 para R$ 5,84, na média nacional.

As medidas incluídas nas projeções feitas apresentadas pelo ministro consideram a Lei complementar 194/2022, que limitou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, e as medidas sobre a tributação de diesel discutidas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Outros combustíveis teriam reduções menores: o óleo diesel B S-10 passaria de R$ 7,68 para R$ 7,55, queda de 1,7%; o etanol passaria de R$ 4,87 para R$ 4,57, diminuição de 6,1%, e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, teria o botijão passando de R$ 112,70 para R$ 110,07.

Os efeitos menores seriam porque o diesel já tem os impostos federais zerados, assim como o botijão de gás – no caso desse último, de forma permanente.

Questionado sobre a troca de comando na Petrobras, Sachsida afirmou que o grande problema da estatal no momento é de ‘gestão’ e que todos concordam que há algo de errado com o modelo atual.

Sobre a possibilidade de criação de uma CPI que investigue a empresa, o ministro de Minas e Energia afirmou que o foco da comissão seria mais político do que técnico, mas que o Ministério que comanda apoiaria se a abertura for determinada pelo Congresso.

Por fim, ainda declarou que a sociedade deve definir se quer a Petrobras como uma empresa estatal ou privada, e que haveria diversos benefícios para os consumidores com a privatização, com mais competição no mercado.

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