Ex-Atlético, Keno é decisivo para título do Fluminense na Libertadores e voltou a demonstrar poder de decisão na final da Copa Libertadores de 2023;

A América do Sul é branco, grená e cinza em 2023. Em final emocionante no Maracanã, o Fluminense venceu o Boca Juniors por 2 a 1 e conquistou a Copa Libertadores pela primeira vez na história. O herói do título inédito do Tricolor foi John Kennedy, autor do segundo gol na prorrogação da decisão deste sábado (4/11), no Rio de Janeiro.

A equipe carioca venceu o Boca Juniors por 2 a 1 neste sábado, 4, no Maracanã, e conquistou o seu primeiro título na história da competição, enterrando de vez o fantasma da derrota para a LDU na final de 2008. 

Cano abriu o placar para o Fluminense aos 36 minutos do primeiro tempo. Aos 27 da segunda etapa, Advincula empatou no Rio de Janeiro. Aos 11’ da prorrogação, John Kennedy, que entrou no lugar de Ganso no decorrer da partida, marcou um golaço de fora da casa e garantiu o título do Flu. O atacante de 21 anos ainda foi expulso na comemoração do gol.

Na prorrogação, quando Boca estava melhor no jogo e na arquibancada, a profecia de Diniz se concretizou. O camisa 9 aproveitou a ajeitada de Keno e acertou um lindo chute para vencer Sergio Romero. 

A decisão

A final começou tensa no Maracanã. As duas equipes entraram em campo fiéis as suas características. O Boca Juniors postado na defesa enquanto o Fluminense tinha o controle da posse de bola.

Após o ‘marasmo’ inicial, a primeira grande chance do jogo foi do Boca Juniors. Cavani recebeu na cara de Fábio, mas tentou ajeitar para Merential e acabou errando. 

Na sequência, o Fluminense começou a levar mais perigo ao gol de Sergio Romero e abriu o marcador com Cano. O artilheiro da Libertadores aproveitou o cruzamento de Kano após tabelinha com Arias para chegar ao 13º gol nesta edição da competição aos 35 minutos.

O time tricolor foi para o vestiário em vantagem. Porém, na volta do intervalo, o Fluminense acabou caindo na pilha do Boca Juniors, que apostou na conhecida catimba argentina para levar a partida para o emocional.

O gol de empate do Boca veio em lindo chute de fora da área de Advíncula. O lateral-direito ajeitou e bateu de esquerda para vencer Fábio aos 28 minutos da etapa final. Foi o quarto gol do colombiano no torneio. Ele é o artilheiro da equipe.

No último lance do jogo, Lima achou Diogo Barbosa entrando sozinho na ponta esquerda. O lateral-esquerdo do Fluminense pegou mal e chutou para fora. 

O clima no Maracanã no começo da prorrogação era de festa argentina. A torcida tricolor sentiu o gol de empate e não conseguiua empolgar a equipe em campo, que ficava presa na marcação do Boca até que Diogo Barbosa achou Keno, que ajeitou de cabeça para John Kennedy marcou um golaço e colocar o Fluminense novamente em vantagem.

Na comemoração, o camisa 9 do Fluminense subiu na escada para comemorar com a torcida, acabou levando o 2º cartão amarelo e foi expulso. Porém, o Boca não ficou muito tempo com um jogador a mais. O lateral Frank Fabra deu um tapa em Nino e acabou expulso após consulta ao VAR. 

No 2º tempo da prorrogação, o Boca Junios se lançou para o ataque. Porém, a grande chance veio nos pés de Guga. O lateral aproveitou contra-ataque e acertou a trave direita de Romero. A bola ainda correu em cima da linha, antes de ser afastada. 

DIRETO DO PLANTÃO ESPORTIVO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.