Bancos quebrados, luminárias com lâmpadas queimadas, mato alto por todos os lados, dejetos de comida, garrafas de bebida, recipiente utilizado para drogas, calçadas intransitáveis, sujeira e mau cheiro. Essa é a situação da Praça DrºAdilson Hideki Uena, uma das mais antigas de Marília situada no quadrante das ruas São Miguel, São Jorge e Avenida Nicola Rici, Bairro Santa Tereza, zona centro norte de Marília.

Nossa reportagem foi acionada mais uma vez e foi “in loco” checar a situação desta que já foi uma das mais belas praças da cidade. Ao chegarmos ao local, os moradores da localidade contam que, hoje em dia, a praça serve apenas para o consumo de drogas e até de sexo explícito. O lugar, que antes tinha o objetivo de proporcionar lazer para as famílias, bem arborizada e que proporcionava uma grande frequência de moradores para caminhadas, agora se tornou perigoso. “Esses dias eu não consegui passar por aqui. O mato estava tão alto que disseram ter visto até cobra”, relembra uma moradora que, antigamente, todos os dias, acordava cedo para passear na Praça e sentir o aroma das árvores.

Quando da visita do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, o mato AINDA estava baixo, segundo o morador L.C. P. R que alertou; “volta daqui 15 ou 20 dias para você ver como fica. É revoltante ver essa sujeira na porta de nossas casas. As agentes comunitárias cobram a gente para combater a dengue em casa, mas quantos focos existem neste praça e ninguém faz nada ?? Antigamente tinha vigia e até servidora que varria e cuidava da praça, hoje em dia, é esse abandono. E digo mais, não é falta de ligar não, pois a gente cansa de ligar e ninguém faz nada, mas, se tiver um terreno com um palmo de mato, o fiscal passa e lavra multa. É revoltante “, finalizou o morador.

D. G, tem uma relação de carinho com a praça. Ela explica que, a exemplo do outro morador, também saia cedo para caminhar diariamente. É moradora do bairro há muito tempo e, com o passar dos anos, viu a praça cair em degradação. “A falta de cuidado constrói um lugar deserto e abandonado, dá medo de andar aí até durante o dia. Hoje eu só dou uma olhada na árvore que plantei, assim mesmo a distância”, conta.

Na placa da praça é possível constatar que a última revitalização ocorreu no ano de 2013. De lá prá cá, principalmente nos últimos cinco anos, segundo os moradores, a praça ficou esquecida. “A única coisa que fizeram foi canalizar a fiação das luminárias à um metro de profundidade, pois antes os nóias roubavam toda a fiação”, complementou o morador.

Outra moradora questionou a segurança; “Não se pode deixar uma praça deste dimensão abandonada, a mercê dos moradores de rua e drogados, que ficam atormentando os moradores das casas que tem ao redor da praça, inclusive em uma das casas mora minha mãe, uma senhora idosa septuagenária que constantemente é incomodada com chamados desses moradores de rua, pedindo comida, roupa, etc..” reclamou.

É nesta hora que mais uma vez lamentamos a falta de pulso da administração municipal para a criação da guarda municipal, justamente para cuidar de locais públicos como este. Segundo as denuncias, além de alguns usuários de drogas que também ficam na praça, existe também inúmeros carros que encostam na calada da noite não só para o consumo de drogas, mas para atos ilícitos em um local público.  

Ainda segundo os moradores das imediações, até por voltas das 6H da manhã é possível testemunhar cenas reprováveis em pleno despertar do dia. É Marília fazendo valer o primeiro slogan adotado para a administração; ” CIDADE LIMPA E PRÓSPERA” e mais recentemente: “humana e REALIZADORA”. SERÁ ???

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