Você pode até achar repetitivo, mas o assunto desta edição novamente é o processo eleitoral que ocorre em outubro próximo. A decisão se justifica por duas razões; a primeira é que estamos no mês de abril, ou seja, ocasião em que a cidade completou que o seu 95º aniversário de emancipação política administrativa, faltando portanto 5 anos ou pouco mais de 1800 dias para o nosso tão aguardado centenário.

A segunda justificativa se baseia na estatística. NUNCA na história da capital nacional dos radares, a população esteve tão próxima de decidir o futuro da cidade literalmente. Se você está a questionar afirmando que sempre foi assim, se enganou. Siga o nosso raciocínio.

Há exatos 12 meses atrás, o cartório eleitoral anunciava que Marília tinha 201.221 eleitores, com uma proteção de chegar até 205 mil tranquilamente em outubro deste ano. Em outras palavras, a cidade teria 2º turno para eleição municipal. Isso porque mesmo tendo 159.035 eleitores aptos a votar, por decisão da Justiça Eleitoral foram liberados 42.186 eleitores com títulos cancelados para votar no pleito de outubro de 2022, a exemplo do que já havia acontecido em 2020. No mês de julho do mesmo ano (2022) em relação a Marília (SP), o TSE informou que eram 181.389 eleitores aptos para votar. Desses, 152.573 (84,11%) possuíam biometria e 28.816 (15,89%) não possuíam.

Como todos sabem quando a eleição acontece em dois turnos, abre-se a possibilidade de várias correntes se apresentarem com seus programas, identidades e propostas ao eleitorado. Há situações diferentes no 2º turno. Um candidato favorito pode atropelar os demais e vencer no 1º turno, mas se nenhum dos candidatos tiver mais de 50% dos votos, a votação seguinte tende a mudar de figura com muitas articulações.

Ocorre que para nossa surpresa, dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo mostraram no início deste ano, que Marília teve 14.187 títulos cancelados. O prazo para regularizar a situação com a Justiça Eleitoral e votar nas eleições 2024 é dia 8 de maio.

No fritar dos ovos, o conclusivo final é de que a cidade novamente não terá segundo turno com isso favorecendo diretamente o grupo político detentor de um reduto eleitoral fiel que oscila entre 28¨% até 35%. Isto porque, com três ou quatro candidaturas, os votos se espalham na faixa de 50 a 60% por cento entregando a eleição de bandeja para quem há anos comanda a cidade que parou no tempo.

Se você eleitor prestou a atenção, por incrível que pareça, neste ano estão brotando candidaturas de todos os lados. Até a publicação deste editorial, eram pelo menos 10 pré candidatos que AJUDARÃO EM MUITO A RACHAR OS VOTOS e favorecer o pseudo adversário. TEATRO, CONVENHAMOS NÉ,

O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, dentro do seu papel de um veículo de comunicação independente e que preza pelo crescimento justo da cidade mais uma vez entra em campo e mostra as peças do tabuleiro que podem ser mexidas, basta a população que está decepcionada levantar o “forevis” do sofá e ir votar, pelo menos uma vez na vida, pensando nos seus filhos e netos. CONFIRA O COMPARATIVO ABAIXO;

AONDE QUEREMOS CHEGAR??? O raciocínio é fácil e lógico. É A OPORTUNIDADE ÚNICA DO MARILIENSE MUDAR A HISTÓRIA DE MARÍLIA. Estamos no processo eleitoral mais importante na história da cidade, que definirá o prefeito responsável pelos preparativos do centenário da cidade que queremos. O SEGREDO ESTÁ NOS DESILUDIDOS (AS).

Como podemos ver, as abstenções estão aumentando a cada ano. Em um simples comparativo, no ano de 2012 foram 30.961 (19,06%). Passados 4 anos, em 2016 o número saltou para 39.924 (23,61%). No último processo eleitoral realizado em 2020, as abstenções chegaram ao número absurdo de 53.185 (29,73%). Mesmo levando em consideração a pandemia, para este ano estima se que pelo menos 45 mil eleitores no mínimo deixarão de comparecer as urnas se nada for feito.

Pelos nossos cálculos este é o número exato de votos que um candidato, na atual conjuntura política necessitará para vencer as eleições. Se o favorito possui de 28 a 35% dos votos garantidos, chegaremos a um número aproximado de 33 a 42 mil votos no máximo. COM ISSO, PERDERIA A ELEIÇÃO PARA O PRINCIPAL ADVERSÁRIO COM O AUXILIO DOS PSEUDO CONCORRENTES. QUE VIRADA HEIN ..

Como já mencionamos, no TEATRO DA POLÍTICA na capital nacional das multas e radares as eleições e a disputa da terrinha é uma corrida de bicicletas, aonde a estratégia é todos correndo por um, sendo cada com uma função. NÃO É PRECISO TRADUZIR.

Vinícius sonhava lançar Paloma Libânio a prefeita com Rogerinho ou Silvio Harada como vice, porém diante de uma rejeição de mais de 80% de Daniel Alonso, resolveu lançar seu nome. Já Abelardo Camarinha, lançou a candidatura da esposa Fabiana Camarinha com o vice indefinido, enquanto aguardava a decisão favorável em Brasília. Com a resultado negativo o velho coronel abortou a ideia e a lançará como vereadora. MESMO ERRO DE 2020.

Na situação, Cicero do Ceasa, cessou as reuniões e visitas diárias misteriosamente e dá claros sinais que não irá mais sair. O que aconteceu para o mesmo mudar de ideia é um mistério. Com isto o caminho está livre para o Drº Alisson Alex, que pelo visto gostou do meio político.

A grande surpresa pode ser Garcia da Hadassa que nos últimos dias vem tomando corpo na região central e locais estratégicos da cidade. Suas alianças poderão fazer a diferença na hora da decisão final do eleitor que busca colocar um ponto final no sistema dominante da cidade.

Restam ainda Juvenal do PT; João Pinheiro, Wilson Vidoto, Drº Vico e até Marcos Rezende. Qualquer outra dobradinha é mero blefe para fortalecer o nome em uma luta insana por uma cadeira na Câmara mais cara da região, onde cada vereador terá um salário de quase 12 mil reais, três assessores e ainda benesses incontáveis.

O que está faltando é uma candidatura de verdade que não esteja atrelada a grupos e principalmente aos marajás que comandam a cidade provocando a estagnação decana e exploração imobiliária. Um nome independente que esteja disposto (a) a romper com o sistema DOMINANTE E OPRESSOR… A CIDADE TEM QUE SER DEVOLVIDA PARA O SEU POVO.

Jornalismo VERDADE

Diante dos cenários de cada município com suas peculiaridades, o que cabe a nós é observar e se situar de acordo com os fatos. A equipe do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, vai acompanhar os acontecimentos sem antecipar os fatos, mas sempre buscando prevalecer com a verdade e noticiar os acontecimentos importantes.

Nesta eleição continuaremos a agir com imparcialidade e prevalecendo os interesses coletivos, para que a própria população tenha conhecimento real dos fatos, e assim, possa escolher com sabedoria quem vai administrar pelos próximos quatro anos.

Ainda assim, nosso foco é informar com qualidade o que passa nas administrações, mostrando as ações e iniciativas positivas em prol das comunidades. Agimos com parcerias e buscando demonstrar respeito a todos os grupos políticos, mas principalmente à população.

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