(Foto: Nelson Antoine/Folhapress)

A insensatez e a falta de sensibilidade estão cada vez mais afloradas no governo do tucano João Dória ( já apelidado de calça apertada) No resumo da semana, a noticia que mais impactou fora os testes da vacina coronavc foi a decisão do corte de verbas para a área da saúde.

Na última terça-feira (05), o governo de São Paulo comandado publicou uma resolução que reduz em 12% os repasses mensais do estado em convênios na área da saúde que não são ligados à Covid-19.

A medida já está em vigor e vale para convênios já firmados, afetando santas casas, hospitais filantrópicos, prefeituras, fundações e entidades da administração direta.

Segundo a resolução do Governo Doria, o corte foi necessário diante das despesas com insumos e serviços contra a pandemia e para manter a austeridade nos gastos e o equilíbrio das contas públicas.

O secretário-executivo da pasta, Eduardo Ribeiro Adriano, enfatizou em entrevista para a Folha de S. Paulo que a redução não atinge o combate ao novo coronavírus nem atividades de urgência e emergência.

De acordo com Adriano, não há um prazo de duração do corte, que será constantemente reavaliado diante da “dinâmica da situação orçamentária”.

A resolução do Governo Doria determina ainda que não haja “prejuízo dos serviços prestados à população, cuja qualidade deverá ser preservada”.

Medida faz Santa Casa de Marília perder R$ 1,5 milhão neste ano.

Santa Casa de Marília

Caso a resolução publicada pelo governo estadual no Diário Oficial da 4ª feira (6) não seja revogada ou suspensa para melhor análise a exemplo do que ocorreu com a decisão sobre o reajuste do ICMS e prevalecer o corte de 12% nos repasses de recursos para Santas Casas e hospitais filantrópicos, a Santa Casa de Marília perderá exatos R$ 1.571.224,32 neste ano.

A verba total enviada pelo Estado ao hospital por meio dos programas SUSTentáveis e Pró-Santa Casa é de R$ 13.093.536,00. Os números foram informados pela assessoria de imprensa da Santa Casa. O dinheiro do repasse é destinado ao custeio, compra de medicamentos e pagamento de médicos e funcionários.

Sem ele, “haverá prejuízo ao atendimento à população”, adverte nota distribuída pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado (Fehosp), assinada pelo presidente Edson Rogatti. Ele ameaça ir à Justiça contra a decisão do governador Doria. Quem perde com isso, sem duvida nenhuma é mais uma vez o trabalhador, a classe operária que necessita de um atendimento médico via SUS.

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