Olá! Recentemente uma notícia tomou as manchetes dos principais veículos de comunicação do país, informando que a atriz Leticia Sabatella revelou que tem um grau leve de autismo, o qual só foi descoberto aos 52 anos. A notícia deixou todos atônitos. Como pode?

Pois bem, poderíamos neste espaço estar reproduzindo uma notícia qualquer de Marília, do país e do mundo, mas optamos por reproduzir uma informação de conscientização. Hoje vamos abordar um tema repleto de dúvidas e que ainda é cercado de mitos: os sintomas do autismo em adultos. Não é raro escutarmos histórias de pais que descobriram a condição após o diagnóstico do filho. Mas, por que isso acontece com tanta frequência? Qual será o tamanho da invisibilidade dos autistas adultos no Brasil e no mundo?

QUE FIQUE BEM CLARO, e este é o objetivo do JORNAL DO ÔNIBUS ESCLARECER; “Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o autismo não é uma doença e sendo assim, também não tem cura. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo e se socializa. SE FAZ NECESSÁRIO, ENTÃO, A COMPREENSÃO.

Dessa forma, elas podem ter dificuldades de interação social e comunicação. Porém, muitas pessoas com autismo conseguem realizar todas as suas atividades diárias, enquanto outros podem necessitar de ajuda.

Cabe aqui explicar a diferença entre doença, transtorno e síndrome. Você já parou para pensar a respeito desses termos? Inicialmente, pode parecer que estamos falando sobre alguns sinônimos. Mas, os significados são completamente diferentes.  Veja a seguir:

– Doença significa, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ausência de saúde – que é o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Sendo assim, ocorre quando o organismo apresenta sintomas específicos que alteram suas funções físicas e psicológicas.

A palavra doençavem do latim dolentia que significa “sentir ou causar dor, afligir-se, amargurar-se”. A OMS disponibiliza a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde(CID), que dá acesso à classificação das doenças e a variedade de sintomas e causas externas para ferimentos e doenças. Alguns exemplos: câncer, dengue, febre amarela, malária, entre outras.

– Síndrome caracteriza-se pelo conjunto de sintomas que definem um determinado estado clínico associado a problemas de saúde. Esses elementos podem ser observados ou não a olho nu e serem psicológicos ou fisiológicos.  Os sintomas que fazem parte de uma síndrome podem variar conforme o tempo e, em alguns casos, podem desaparecer.

Não precisa ter uma causa física para se desenvolver, mas algumas síndromes podem ser a manifestação de uma doença. Mas, nem todas as síndromes são doenças, já que suas causas podem ter origens tanto biológicas quanto psicológicas. Geralmente, uma síndrome costuma ser chamada pelo nome do cientista que a descreveu pela primeira vez. É o que aconteceu com a Síndrome de Downou a Síndrome de Guillan-Barré.

– Transtorno é quando a saúde está alterada, mas não está associada a uma doença. Geralmente, está ligada à saúde mental e envolve casos relacionados ao cérebro. O termo é usado para descrever anormalidades ou comprometimentos de ordem psicológica e mental.  Destacam-se o Transtorno Bipolar,  o Transtorno Obsessivo Compulsivo e o Transtorno de Personalidade.

Por que o autismo é um transtorno?

Conforme o último Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), o Transtorno do Espectro do Autismo “é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”. Além disso, apresentam padrões restritos e repetitivos de comportamento. Por isso, apresentam comportamentos sensoriais incomuns, interesses restritos, fixos e intensos.  No dia a dia, essas mudanças e situações novas geram medo, ansiedade, irritabilidade e podem causar crises e choros.

Dessa forma, o autismo não se encaixa na definição de doença, mas é considerado um transtorno que pode ser melhorado e tratado para que a pessoa possa se adequar ao convívio social e às atividades gerais.

Vamos responder essas e outras perguntas a seguir:

O autismo no Brasil e no mundo

Se você está familiarizado com o tema, já deve ter ouvido falar na estatística mais recente sobre incidência, não é mesmo? De qualquer forma vale relembrar: estima-se que existam em torno de 70 milhões autistas no mundo (o equivalente a 1% da população mundial). Isso significa que se estivermos dentro da média, somos mais ou menos 2 milhões brasileiros dentro do espectro do transtorno do autismo (TEA). 

Estas estatísticas sobre o número de casos de autismo no Brasil, no entanto, são apenas uma projeção. Não há como responder com certeza quantos autistas existem no país, pois ainda não temos estudos que forneçam números oficiais. ³

A boa notícia é que desde 2016 tramitava no congresso um projeto de lei para incluir os dados sobre o autismo no censo demográfico do IBGE, ele foi transformado na lei 13.861/19. Então, já passou a integrar o censo a partir de 2020, incluindo perguntas sobre o TEA. 

Autismo no censo: como as estatísticas podem contribuir

A expectativa é que os dados recolhidos pelo IBGE ao longo dos anos, nos ajudem a conhecer o contexto social, econômico, familiar e emocional das pessoas com TEA. Além disso, espera-se que a iniciativa dê maior visibilidade ao autismo e favoreça a criação de políticas públicas que garantam oportunidades de diagnóstico e tratamento aos autistas.

Mesmo assim, é possível que o mapeamento do IBGE não corresponda exatamente com a realidade, mas que traga uma estimativa aproximada dela. Entre outros motivos, porque muitas pessoas nunca receberam o diagnóstico quando crianças.

Sintomas de autismo em adultos: Quais os desafios e como lidar?

A invisibilidade do autismo adulto

Nos últimos anos o número de diagnósticos de autismo em crianças vem crescendo. Mas será que o transtorno é mais comum agora do que era há anos atrás? Grande parte dos especialistas acham que não. É provável que os números tenham aumentado justamente porque agora conhecemos melhor o espectro do que conhecíamos há 30 ou 40 anos, por exemplo.

Isso nos faz pensar em todas as pessoas adultas que nunca foram diagnosticadas, e que, portanto, nunca tiveram qualquer tipo de tratamento. Além disso, como nem todo mundo sabe reconhecer os sintomas do autismo em adultos, o diagnóstico tardio se torna ainda mais difícil.  Não raras as vezes, isso compromete a qualidade de vida das pessoas que convivem com o TEA, mas sequer conhecem sua condição.

Não existem respostas prontas para enfrentar a questão, mas certamente o caminho passa por criarmos mais oportunidades de discutir o tema. Precisamos fortalecer a conscientização do autismo e expandir o debate para além do diagnóstico infantil. Isso vai dar mais visibilidade aos autistas adultos e seus desafios.

Pensando nisso, vamos falar a seguir sobre alguns dos sinais que podem indicar o transtorno depois dos 18 anos. Confira:

Sintomas de autismo em adultos: quando o diagnóstico é tardio

Sabemos que as principais dificuldades das pessoas com TEA são no desenvolvimento padrão da linguagem, interação social, processos de comunicação e no comportamento social.

No caso dos autistas adultos que não foram diagnosticados na infância, mas que vivem muito próximo do que se considera “normal”, ou seja: trabalham, estudam, sempre conviveram em sala de aula regular e constituíram família, os sintomas mais prováveis são aqueles que marcam o autismo leve, ou seja, o nível menos grave do espectro.

Os sintomas do autismo leve em adultos geralmente ficam mais evidentes nas áreas da interação e comunicação social do que no desenvolvimento cognitivo propriamente dito, já que eles não possuem nenhum tipo de prejuízo intelectual ou deficiência mental.

Pode ser muito difícil identificar os sintomas de autismo em adultos, mas alguns sinais podem ajudar a reconhecer o transtorno:

Sintomas de autismo em adultos: Quais os desafios e como lidar?

Interação 7

O autista tem dificuldade para compreender regras sociais subliminares, como por exemplo:

  • Expressões faciais não óbvias são difíceis de serem percebidas, então parece que a pessoa “não se liga” quando outra faz um sinal não verbal (por exemplo: gesto, olhar, careta) com o objetivo de transmitir uma mensagem, chamar atenção ou adverti-la de algo;
  • É comum que haja problemas para entender metáforas, ironias e piadas que tem duplo sentido ou uma mensagem “escondida”.
  • Os autistas apresentam dificuldade para ter empatia com o outro, por isso geralmente não percebem sinais de tristeza, raiva, tédio e até de alegria, a menos que sejam bastante óbvias;
  • A pessoa pode parecer ingênua, não ver maldade, “malandragem” ou malícia em situações que outras pessoas normalmente perceberiam com facilidade.

Socialização

Conectar-se com outras pessoas pode ser muito complicado. Do ponto de vista da socialização, os sintomas de autismo leve em adultos incluem:

  • Pouca demonstração de afeto;
  • Também há desconforto ou estranheza na hora de receber afeto, a pessoa pode se sentir incomodada com a proximidade, toque ou abraços de pessoas que não sejam muito íntimas.
  • Geralmente os autistas não ficam à vontade com demonstrações de carinho, mesmo com aqueles de quem são próximas, podem evitar beijos, abraços ou toque;
  • Tem dificuldade em falar sobre seus sentimentos e compreender ou prever os sentimentos dos outros;
  • Não se envolve com interesses alheios e tem problemas para conseguir se colocar no lugar dos outros, seja em momentos de alegria ou de sofrimento;
  • Da mesma forma, tem dificuldade em compreender coisas abstratas como por exemplo: sensações, intuições, ideologias, etc.;
  • Parecem encarar a vida de forma muito prática e objetiva;
  • Podem preferir falar de assuntos muito específicos, por muito tempo, e como tem dificuldade para perceber sinais sutis, muitas vezes não conseguem perceber quando as outras pessoas não estão mais interessadas no seu discurso;
  • Utilizam linguagem direta e podem ser percebidas como “grossas” “estúpidas” ou inadequadas, simplesmente porque são extremamente honestas com seus pensamentos e não percebem que podem chatear o outro com a sua sinceridade;
  • Podem usar linguagem muito formal e fora de contexto.Fonte: Envato – FlamingoImages

Funcionamento

  • Trabalham melhor sozinhos do que em equipe;
  • Geralmente não têm bom desempenho em entrevistas de emprego;
  • Não costumam ter bom desempenho escolar ou na universidade especialmente por ter foco bastante restrito;
  • Alguns autistas podem ter um desempenho acima do comum em determinadas atividades, e serem considerados extremamente talentosos em suas áreas de interesse. Mas ao contrário do que se possa imaginar, apenas uma parte pequena dos autistas (cerca de 10%) está deste lado do espectro;
  • Apresentam muita resistência a fazer as coisas fora do planejado e sair da rotina, ficando ansiosos e irritados com a situação;
  • Hiperfoco em ferramentas, instrumentos, mecanismos tecnológicos e coisas materiais.

Sensibilidade

  • Sofre mais com barulhos incômodos e ambientes agitados;
  • Pode ter dificuldade em usar roupas de tecido não tão confortável;
  • Restrições alimentares: por exemplo, não gostar de comida com textura, cheiro ou gosto diferente do que está acostumada;
  • Também são frequentes outras alterações sensoriais, como muita sensibilidade a luz e ao toque.

Sintomas de autismo em adultos – quando o diagnóstico é precoce 

Até aqui, vimos que nossa sociedade vem aprendendo bastante sobre o TEA, em especial nas últimas décadas, onde praticamente todos os aspectos do autismo têm sido comentados, seja em filmes, artigos, livros, depoimentos de autistas, pais e profissionais, o que enriquece ainda mais o nosso conhecimento sobre o tema.

No entanto, o aspecto menos discutido ainda continua sendo a fase posterior à infância e adolescência do autista: a vida adulta. Como já dissemos, parte dessa invisibilidade pode ter a ver com os casos onde não houve um diagnóstico precoce. Mas é muito importante lembrar daqueles autistas que, mesmo com seu diagnóstico “embaixo do braço”, ainda encontram dificuldades para se adaptar em nossa sociedade.

Enquanto os autistas mais leves têm problemas para concluir um curso superior, trabalhar, manter um relacionamento amoroso e uma vida social “padrão”, os autistas mais severos podem ter uma vida muito limitada, e até mesmo precisar de internamento no momento em que perdem seus cuidadores. 9

Sintomas de autismo em adultos: Quais os desafios e como lidar?

Sintomas de autismo em adultos podem variar de acordo com a gravidade do transtorno

Normalmente após o diagnóstico do TEA, os profissionais envolvidos no tratamento buscarão entender qual é gravidade do transtorno. Qual a necessidade de assistência essa pessoa precisará ao longo de sua vida? Ela será um adulto independente? Existem outras condições associadas ao autismo? Há algum tipo de deficiência intelectual, epilepsia, ou outros transtornos mentais?

Dependendo desses fatores, algumas pessoas com TEA viverão uma vida “quase normal” outras, por sua vez, precisarão de assistência integral, inclusive para necessidades mais básicas do dia-a-dia. Por isso, é importante lembrar que os sintomas de autismo em adultos não se limitam apenas aqueles que descrevemos anteriormente.

Quanto mais comprometido é o indivíduo, mais graves serão os seus sintomas. Compreender como os especialistas avaliam um indivíduo tanto para diagnosticar o autismo, quanto para atribuir-lhe um nível de função, pode nos ajudar a entender e minimizar os prejuízos do distúrbio, além de contribuir com o ajuste de expectativas em relação a perspectiva do futuro dos autistas.

Veja a seguir outros sintomas de autismo em adultos, classificados de acordo com o nível de severidade do transtorno:

Sintomas de autismo em adultos: nível 3

Também chamado de autismo de baixo funcionamento. Este é o extremo mais grave do TEA. São os autistas severos, que precisam de apoio significativo nas tarefas do dia a dia, incluindo atividades como ir ao banheiro, vestir-se, alimentar-se, fazer sua higiene pessoal, etc. Eles frequentemente não são capazes de viver de forma independente. Veja alguns sintomas:

  • Graves problemas na comunicação verbal, boa parte deles nunca aprende a falar;
  • Raramente há uso da fala, mas quando existe ela não tem função de comunicar-se, são palavras ou repetições de músicas e frases fora de contexto, e que não parecem fazer sentido;
  • Funcionamento mental ou cognitivo prejudicado, parecem não entender o que acontece a sua volta, o que as outras pessoas dizem e não correspondem a interação do outro, parecem estar alheios ao mundo;
  • Pouco ou nenhum contato visual;
  • Importante comprometimento nas habilidades sociais ou comportamentos sociais inadequados, não discriminam bem suas ações e consequências, podem tratar seres vivos como objetos, e por isso não podem estar sozinhas, pois são um risco (não intencional) para si próprios (não tem muita noção do perigo), crianças, idosos ou animais de estimação;
  • Postura estranha, coordenação motora problemática e estereotipias muito marcadas, como agitar os braços e mãos, girar em torno de si e de outras pessoas, morder objetos, salivar mais que o comum;
  • Podem demonstrar dificuldade na alimentação, não mastigar corretamente e engasgar-se com uma frequência acima do comum.Fonte: Envato – Click_and_Photo

Sintomas de autismo em adultos: nível 2

Pessoas com autismo de nível 2 têm funcionamento moderado, precisam de alguma assistência, mas podem ter algum grau de independência. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dificuldade na comunicação verbal: conversas “estranhas” e simplificadas, uso de linguagem repetitiva;
  • Funcionamento mental normal ou abaixo do normal;
  • Pouco contato visual;
  • Alguns problemas comportamentais como andar na ponta dos pés ou girar em torno de si ou de outros;
  • Interesse muito específico por um único assunto;
  • Disfunções sociais: dificuldade para socializar e interagir;

Sintomas de autismo de nível 1

É o grau mais leve do autismo e também conhecido como autismo de alto funcionamento. A maioria dos autistas de alto funcionamento vivem e trabalham independentemente. Nós detalhamos estes sintomas no início deste artigo, mas poderíamos resumi-los da seguinte forma:

  • Habilidades verbais normais, mas comunicação difícil;
  • Pouco contato visual;
  • Não aceitar a imposição de regras;
  • Inflexibilidade para modificar alguma coisa que faça parte da rotina;
  • Ausência de contato visual constante (nesse caso, a pessoa costuma olhar mais para a mão de seu interlocutor);
  • Inteligência normal ou acima do normal;
  • Interesse restrito/específico por um único tópico;
  • Interações sociais atípicas: uso de linguagem extremamente formal;
  • Dificuldades para se conectar com outras pessoas, manter relacionamentos amorosos e fazer amizades.

Lidando com os desafios do TEA na vida adulta

Seja qual for o nível de função da pessoa com TEA, fica claro que precisamos repensar nosso modo de funcionar enquanto sociedade. Os autistas adultos devem ter direitos a benefícios como aqueles que – muito vagarosamente – vêm sido cedidos às crianças, afinal de contas, o autismo não termina na infância.

As crianças autistas tornam-se adolescentes, estes tornam-se adultos e, mais tarde, serão idosos autistas. Portanto, devemos nos perguntar: onde eles estão? O que fazem? Quem os vê? Como podemos apoiá-los?

Para os autistas leves, iniciativas ligadas a mediação durante o curso superior e terapias, como por exemplo:

  • Cognitiva comportamental, ou mesmo ABA com foco direcionado para treino de habilidade social;
  • Ocupacional;
  • Fonoaudiologia e impostação de voz.

Podem e devem estar em nosso radar, acompanhadas de um suporte eficiente para o ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho e o desenvolvimento de suas habilidades de comunicação e interação social.

Para o autismo moderado e severo precisamos dar atenção aos tratamentos que envolvam:

  • Terapia ocupacional
  • Fonoaudiologia
  • Terapia da Comunicação Facilitada (CF):
  • Métodos ABA, Teacch, Pecs que são as terapias que estimulam a interação, o ajuste comportamental e também a comunicação por meio de símbolos gráficos, desenhos e sinais;
  • Terapia individual no lar ou num centro específico para adultos autistas (C.E.A.A.);
  • Acompanhamento em tarefas simples (em casa ou no C.E.A.A.);
  • Moradia assistida – parcial ou integral.

A clínica médica indica que a maior parte dos autistas faz progressos a medida em que vão ficando mais velhas. Seja por aprender com as experiências ou pela estimulação contínua, eles podem superar algumas ou muitas de suas limitações. Por isso devemos reconhecer, valorizar estes progressos e seguir empenhando esforços para inclusão da pessoa autista. Essas iniciativas poderão melhorar a qualidade de vida dos autistas e também de seus cuidadores. Gostou da informação?

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