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Mais um capítulo da história que está sendo apagada na cidade que viu nascer a TAM (Transportes Aéreos Marília) e formou milhares de pilotos para diversas empresas do Brasil. Um furacão que está passando pela capital nacional dos radares desde 2013 e só irá findar em 31 de dezembro deste ano, culminando com a constatação de que o município experimentou as duas piores administrações de sua história.
Os efeitos maléficos da vinculação do deputado Vinícius Camarinha e do prefeito Daniel Alonso, continuam surtindo efeitos danosos a cidade que aos poucos vai se esfacelando.
Hoje, domingo (9) é um dia de LUTO não só para a história de Marília, mas para a aviação do Brasil e para todos os alunos que por ali passaram, navegando nos primeiros voos pela terra de Bento de Abreu, que deve estar se revirando na sepultura.
Para quem não se lembra, a Rede VOA assinou no dia 3 de fevereiro de 2022, no Palácio dos Bandeirantes, contrato de concessão de mais 11 aeroportos junto ao governo do Estado de São Paulo, entre eles o da cidade de Marília.
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Na solenidade oficial, presença do controlador Antonio Diniz e do governador, João Doria. Os investimentos previstos ao longo da concessão de 30 anos estavam na ordem de R$ 260 milhões.
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O Grupo Rede Voa é formado por empresas de engenharia de médio porte, lideradas pela Terracom. Em sua proposta, a Rede Voa garantia a modernização e eficiência dos aeroportos, mediante ganhos em tecnologia operacional para ampliar a segurança de aproximação e solo, além de um plano de desenvolvimento imobiliário no sítio aeroportuário, proporcionando suporte aos usuários e visitantes, no entanto, não foi isto que ocorreu, pelo menos até o momento em Marília.
Em 2023, rede anunciou que aeroporto ganharia 30 lojas e um novo terminal, para até três aeronaves e 200 passageiros, mas adiou as obras
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A empresa que assumiu em 2021 um contrato público de administração do Aeroporto Estadual de Marília “Frank Miloye Milenkovich” por 30 anos, anunciou que iria começar as obras de ampliação e reforma do terminal em setembro de 2023, porém ficou apenas no discurso.
A reforma, que a empresa alegava estar em planejamento há dois anos, ganhou o discurso com data de início e fim e o que seria investido. Pelo apresentado, seria aumentado a capacidade do terminal, de 74 para 200 passageiros, de pouso de apenas uma para até três aeronaves ATRs simultaneamente (bimotores).
A reforma, que estava orçada em R$ 3,5 milhões, em fase de aprovação de projetos, tendo como prazo o início da execução das obras em dezembro, com duração programada de seis meses, ou seja, concluída neste mês em curso.
Na última terça-feira (4) a rede, em nota, divulgou que as reformas ficaram para novembro deste ano, isto após anunciar que seriam iniciadas no próximo mês de julho. O detalhe é que a conta aumentou, pois segundo a empresa o custo se elevou para 5 milhões de reais, sendo que 2 milhões serão destinados para o terminal de passageiros. Eles alegam já terem investido cerca de 790 mil reais no aeroporto.
O QUE SE VÊ, ALÉM DE CUPINS NO SAGUÃO É O PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO ESTACIONAMENTO E MATO EM TODA EXTENSÃO DO AEROPORTO CARACTERIZANDO O ABANDONO. CONFIRA;
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Fato é que, conforme mostra o vídeo na cabeça da matéria, a Rede Voa não consegue sequer retirar os cupins subindo em direção a tv. O abandono é escancarado, pois eles não conseguem nem manter a boa aparência da estação de passageiros.
Em uma cidade abandonada pela administração municipal, o fato se torna comum, mas verdade é que o mato está tomando conta do aeroporto. É vergonhoso a recepção a executivos que veem a Marilia fazer negócios com as empresas locais. UM PÉSSIMO CARTÃO DE VISITAS.
O LUTO PARA A AVIAÇÃO: Sem mostrar para o que veio, rede solicitou o despejo do aeroclube de Marília
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A história se confunde com a própria cidade que caminha para o seu centenário em 2029. Tudo começava no loteamento denominado Cascata, com 500 metros para a rua Vicente Ferreira, entre os terrenos do Campo do São Bento e Lar São Vicente de Paulo, por 100 metros de fundo, denominado Bairro da Aviação, para tal fim.
Nessa área o pioneiro da aviação mariliense Frank Miloye Milenkovich, descia com seu pequeno avião e realizava inúmeros voos. Mas os aviões comerciais não podiam utilizar esse campo, devido o seu escasso comprimento.
Por isso o prefeito João Neves Camargo construiu em pouco mais de um mês, nos terrenos da Fazenda Cascata, o campo de aviação que foi necessário para a vinda do interventor José Joaquim Cardoso de Melo Netto, quando da inauguração da Primeira Exposição Agro-Industrial e comercial de Marília em 1938.
O nascimento de um ideal coletivo: Devido a relevância dos fatos, nasceu a ideia da criação de uma escola para preparar pilotos só para aviões da cidade, como também para a aviação nacional.
Os jornais da cidade fizeram eco dessa aspiração, salientando-se o Diário Paulista, de propriedade de João Alexandre da Silva Filho, ex-voluntário de 1932 e prisioneiro da Ilha das Flores, dado o seu idealismo, e que chegara em Marília há pouco tempo. O médico Dr. Alcebíades Ferrara Bueno, e muitos outros, também se entusiasmaram e, em 9 de fevereiro de 1940, fizeram a primeira reunião.
Compareceram membros do Aero Clube de Garça, e declararam fundado o Aero Clube de Marília, cujos estatutos foram aprovados em 17 do mesmo mês e ano. Foram considerados sócios fundadores aqueles que assinaram as Atas mencionadas.
Pois bem, esta linda história chega ao fim neste histórico domingo, 9 de junho, quando se esgota o prazo estipulado pela Rede Voa para que após 84 anos de existência, o AEROCLUBE DESOCUPE SUAS DEPENDÊNCIAS.
A Rede apadrinhada pelo ex governador João Dória, amigo do deputado Vinícius Camarinha e do prefeito Daniel Alonso, nada acrescentou de relevante até o momento no aeroporto que viu nascer a TAM e testemunhou um AEROCLUBE que registrou um número significativo de mais de 1.000 brevetados e ainda com uma história de inúmeros atendimentos de urgências da população, antes da vinda dos aviões comerciais, PORÉM, COLOCA FIM A UM DOS MAIS BELOS CAPÍTULOS DA AVIAÇÃO NACIONAL. Confira a documento
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Esta é a Marília que vivemos hoje, uma cidade entregue a especulação imobiliária e magnatas que lentamente corroem a história daquela que foi, ao longo dos anos, a cidade simbolo de amor e liberdade.
A PERGUNTA QUE SE FAZ NESTE ANO ELEITORAL; TEM ALGUM POLÍTICO DE PLANTÃO PARA REVERTER A SITUAÇÃO OU SÓ SABEM FAZER PROMESSAS?
DIRETO DA REDAÇÃO
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