O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, devido ao seu posicionamento crítico, porém de forma construtiva, e pensando sempre na cidade, talvez seja o Jornal de notícias mais odiado pela classe política de Marília.

A razão é uma só; cobrar sem com isso macular a imagem de ninguém um maior rendimento dos senhores vereadores de Marília. A CÂMARA MUNICIPAL DE NOSSA CIDADE É UMA DAS MAIS CARAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

O número de assessores ou cargos comissionados é algo que foge completamente ao senso comum da coerência e ao raciocínio financeiro. Cada vereador possui três assessores e por incrível que pareça, o número de projetos de lei enviados pelo poder executivo supera com sobras a quantidade apresentada pelos nobres edis, campeões em rejeição por toda a cidade. CONFIRA A PRODUTIVIDADE DE NOSSOS LEGISLADORES;

Apenas para que o leitor tenha noção, o grau de produtividade se mede princialmente através dos projetos de lei que mexem com o cotidiano da
população. LEGISLAR É FAZER LEIS. Nem só de requerimentos e indicações
pode viver um vereador. VALE LEMBRAR QUE OUTRA FUNÇÃO DO TODA INICIATIVA NESSE SENTIDO É BARRADA PELOS MESMOS

Para confirmar o que estamos falando, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE SP) acaba de divulgar os dados que se referem ao período entre setembro de 2022 e agosto de 2023, onde destacamos os números de Marília, onde você eleitor paga a conta.

SAI DO NOSSO BOLSO: Câmaras municipais paulistas custam R$ 107,29 per capita. O custo Marília é R$ 91,82 reais.

Com custo total que supera R$ 3,5 bilhões por ano, o gasto per capita para o funcionamento dos Poderes Legislativos de 644 municípios paulistas (todos, exceto capital) foi de R$ 107,29. O dado integra o Mapa das Câmaras, levantamento produzido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) que acaba de ser divulgado. Os dados se referem ao período entre setembro de 2022 e agosto de 2023.

O montante indica alta em comparação ao intervalo anterior de maio de 2022 a abril de 2023, quando o custo total chegou a R$ 3,4 bilhões e o per capita, a R$ 103,27. Os números não consideram a inflação acumulada no período.

A Câmara Municipal mais cara foi a de Guarulhos, com custo aproximado de R$ 118,3 milhões em todo o período analisado, seguida por Campinas, com despesas de R$ 117,8 milhões. Já os gastos da Câmara de Osasco, terceira colocada, foram de 80,8 milhões.

Os maiores valores per capita, contudo, foram das Câmaras de Borá (R$ 975,60), Nova Castilho (R$ 928,70) e Flora Rica (R$ 845,25). Nas cidades de Borá, Aspásia e Flora Rica, a receita própria do município ainda é inferior ao custo do Legislativo.

“Não há dúvida de que as Câmaras são importantíssimas, mas não é razoável termos municípios em que elas custam mais até do que a cidade pode arrecadar. Afinal, isso significa que recursos que deveriam ser usados na saúde e na educação, por exemplo, estão indo para os Legislativos”, declarou o Presidente do TCESP, Sidney Beraldo. “Damos publicidade a esses dados justamente para que a população cobre os gestores e exija as mudanças necessárias para reverter essa situação. O controle social existe para isso.”

A Câmara de Osasco possui o maior custo por vereador (R$ 3.850.979,94). Na sequência, aparecem São José dos Campos (R$ 3.679.883,42) e Campinas (R$ 3.571.683,83).

Já São Bernardo do Campo é a campeã no total de cargos comissionados (251), seguida de Santo André (177) e Campinas (171). No cálculo de servidores comissionados por vereador, lideram São Bernardo do Campo, Santo André e Barueri.

Dados da Câmara de Marília

Gasto per capita (exceto despesa de capital)R$ 91,82
Gasto Total (exceto despesa de capital)R$ 21 818 658,51
CARGOS COMISSIONADOS45

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