O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel do país, subiu 4,10% em maio. Com a taxa, que é superior ao 1,51% do mês anterior, o índice acumula altas de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), em maio de 2020, o IGP-M registrava taxas de 0,28% no mês e de 6,51% em 12 meses.

A alta de abril para maio foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que subiram 5,23% em maio, acima do 1,84% de abril.

Houve altas também no Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo e que passou de 0,44% em abril para 0,61% em maio, e no Índice Nacional de Custo da Construção, que subiu de 0,95% para 1,80%.

O cálculo do IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel”, e serve como parâmetro para o reajuste das locações, seja para apartamentos, casas ou pontos de comércios. O reajuste é influenciado pelas oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos e matérias primas. Desde 2020, a medida tem subido bem acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Como calcular o reajuste

Para calcular o reajuste é simples! O inquilino precisa multiplicar o índice do reajuste (37,04%) pelo valor do aluguel e dividir por 100. O resultado será o valor a mais que o morador precisará desembolsar.

Por exemplo, o inquilino que paga um aluguel de R$ 1.000, fará a seguinte conta: 1.000 X 37,04 / 100 = R$370,40. Desta forma, o locatário terá que pagar R$ 370,40 a mais, para seguir morando no mesmo imóvel.

Outra explicação. Por exemplo, suponha que você quer saber o reajuste de aluguel no valor de R$ 1.500,00, com vencimento em junho de 2021, com base no índice de 37,04% do IGP-M de março. Pra isso, basta multiplicar seu valor por 1,3704 (R$ 1.500,00 X 1,370402). O resultado: R$ 2.055,60. E este passa a ser o valor que vai vigorar mensalmente até o próximo reajuste, daqui a 12 meses.

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