Segundo o Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), dispositivo abastece cerca de 50% da cidade. Autarquia pede que população economize.

O rompimento da adutora do Rio do Peixe, ocorrido no ontem, terça-feira (17), deve deixar metade da população mariliense com as torneiras secas, de acordo com informe divulgado pelo Departamento de Água e Esgoto de Marília.

O problema aconteceu na primeira estação de bombeamento da água do manancial, segundo a autarquia. A adutora abastece principalmente as regiões central, oeste e norte, ainda conforme o departamento.

Ocorre que, moradores dos bairros Jardim Marajó, Esplanada e imediações estão desde o dia 1º de janeiro sem o precioso líquido nas torneiras, segundo relato de dezenas de moradores que ligaram a esta redação e a uma emissora de rádio local. Segundo um dos relatos, quem liga na autarquia ainda é mal atendido, isto quando atendem.

Prestes a ser concedido para a iniciativa privada, a falta de água em alguns pontos já era rotineira, porém se intensificou, curiosamente após aprovado pelos vereadores o processo de terceirização, solicitada pelo prefeito Daniel Alonso, que, aliás, havia prometido não vender e tampouco terceirizar o DAEM, pois tal iniciativa cheirava a corrupção e aumento da tarifa para o já massacrado trabalhador mariliense. Os tempos passam, as coisas mudam.

Consulta ao nível dos 11 reservatórios monitorados online, às 9h desta quarta-feira (18), mostra que o dispositivo do Acapulco estava completamente vazio, enquanto outros três apresentavam nível de alerta, entre 20% e 35% de reservação, como no bairro São Miguel, na Avenida República e na sede da autarquia.

“O Daem já iniciou as atividades para consertar a adutora, mas os serviços devem ser finalizados somente no início da tarde de quarta-feira ”, informou o órgão em nota distribuída à imprensa.

Enquanto o problema não é sanado e os reservatórios não retomam os níveis considerados adequados, o poder público municipal de Marília pede que a população economize, fazendo o uso racional da água, principalmente nos bairros afetados.

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