Embora a instabilidade no sistema das operadoras tenha sido a primeira hipótese cogitada para justificar o “retorno” da rede X no Brasil, uma nova linha de apuração se abriu nesta quarta-feira (18/9). Há a suspeita de que os usuários tenham acesso ao X em diversas redes, até na do Supremo Tribunal Federal (STF), devido a uma atualização do próprio X, de Elon Musk, que possivelmente “driblou” o bloqueio no Brasil.

No entanto, a suspensão judicial da rede continua vigente, ou seja, a plataforma não deveria funcionar. A possibilidade mais provável é que o X tenha promovido alguma mudança no site com o intuito de confundir os provedores brasileiros de internet, responsáveis por efetuar o bloqueio de fato.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifica os problemas e analisa possíveis providências a serem tomadas. O STF se manifestará assim que receber um informe oficial sobre a ocorrência.

Moraes, ao suspender o X (antigo Twitter), impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, inclusive pelo uso de redes privadas, como ferramentas de VPN.

Bloqueio

Alexandre de Moraes determinou a suspensão total da rede social depois que a plataforma descumpriu a ordem dada em 28 de agosto para indicar um representante legal no Brasil dentro de 24 horas. Em 31 de agosto, a plataforma ficou completamente fora do ar no país.

O ministro ainda bloqueou as contas da Starlink no Brasil, como forma de garantir o pagamento de multas impostas ao X por descumprir decisões do STF. As empresas são do bilionário Elon Musk.

Ainda na semana passada, as empresas pagaram à União R$ 11 milhões da Starlink e R$ 7,2 milhões do X. Após o pagamento, Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio das contas e dos ativos financeiros da Starlink no Brasil.

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