Declaração foi feita durante um evento do PT e a militância petista, a primeira-dama disse que continuará viajando com o presidente Lula.

A primeira-dama Janja da Silva rebateu, neste sábado (9), durante a Conferência do Partido dos Trabalhadores (PT), às críticas sobre sempre acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagens oficiais, a exemplo do G20. “Dane-se, eu vou estar sempre. Ninguém me deu aquele lugar. Eu conquistei”, afirmou Janja à militância petista se referindo à Cúpula do G20. A fala ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.  

Além disso, ela compartilhou uma situação durante o evento envolvendo o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente dos EUA, Joe Biden. “Quando o primeiro-ministro da Índia falou na reunião, ‘ah, nós precisamos dar espaço para as mulheres’, e o Biden disse: ‘Isso mesmo’. Não precisa dar nada para a gente. A gente sabe muito bem fazer a nossa luta e conquistar os nossos espaços. É assim que a gente vai continuar seguindo”, relatou. 

Durante o evento do PT, Janja fez ainda um apelo para uma maior presença feminina nas eleições municipais de 2024 e defendeu a paridade de gênero: “Precisamos superar o discurso das cotas para candidatas e lutar por cadeiras, por equidade. A gente precisa de 50% a 50%. Cotas já não bastam”, afirmou.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou à militância do PT, que é preciso parar de usar o termo “bolsonarismo” e substituí-lo por “fascismo”. Janja participou de uma mesa na Conferência Eleitoral e Programa de Governo PT, em Brasília, e afirmou que “se tudo der certo”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) logo estará preso.

– Eu estou convencida que a gente precisa deixar de usar o termo bolsonarismo. Esse cara, o inominável, está inelegível e, se tudo der certo, logo ele vai estar ó (faz o símbolo de ‘atrás das grades’ com as mãos) – afirmou.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por duas vezes neste ano. Em junho, a Corte enquadrou o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas por 5 votos a 2.

– A gente precisa começar a chamar as pessoas de fascista, porque é isso que elas são. É o fascismo que mata, que nos anula, que quer nos anular. Então, a gente precisa deixar esse período para trás e mudar, virar essa chave, começar a usar o termo fascista. Deixar esse cara lá no lugar que lhe é de direito para a história, que é nada, a lata do lixo – declarou Janja.

Em outubro, o TSE impôs outro revés a Bolsonaro e o condenou novamente à inelegibilidade por um novo placar de 5 votos a 2. O general Walter Braga Netto, vice na chapa, também foi declarado inelegível. Os ministros também estabeleceram uma multa no valor de R$ 425 mil.

A Corte Eleitoral julgou três ações que atribuíram ao ex-presidente e ao general abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. A maioria considerou que Bolsonaro e seu vice usaram as cerimônias oficiais para fazer campanha e tentaram instrumentalizar as Forças Armadas para turbinar sua candidatura

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