O episódio infelizmente se repete novamente na cidade de Marília. Na manhã desta quinta feira (8), os cerca de 60 mil usuários do transporte coletivo que residem nas zonas norte, leste e parte da oeste e, que fazem uso dos ônibus para se locomover para o trabalho, despertaram com esta surpresa, ao aguardarem os veículos nos respectivos pontos de ônibus.

A reportagem do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, manteve contato com o presidente do sindicato que representa a categoria, Aparecido Luiz dos Santos, que comandou uma assembleia realizada por volta das 5:00 horas, onde os motoristas deliberaram pela paralização das 6:00 às 8:00 horas da manhã de hoje e, que se repetirá novamente no dia de amanhã, sexta feira.

” A empresa pagou apenas 30% ( trinta por cento ) do salário dos motoristas que indignados optaram pela nova paralização. A posição da empresa é uma só, ou seja; não tem dinheiro. A posição do sindicato é respeitar e se solidarizar com os funcionários. Com isso, os motoristas cruzam os braços hoje e voltaremos novamente a realizar este ato amanhã, como sinal de advertência”, comentou o presidente.

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Com o impasse, Aparecido já alertou que o sindicato estará protocolando nas próxima horas nos meios legais o documento que oficializa novamente uma greve; ” Devido ao impasse, nós temos que defender os interesses da categoria, e, por esta razão, já estamos entrando com toda documentação legal para o inicio da greve oficial em 72 horas, caso não haja o pagamento do restante do salário dos motoristas”, confirmou.

É importante lembrar que, a empresa havia protocolado um comunicado de rompimento do contrato para o último dia 31 de março, no entanto, a prefeitura municipal entrou com uma liminar para impedir a iniciativa da empresa sem qualquer outra medida alternativa para os usuários do transporte coletivo das regiões já mencionadas.

O pedido de reajuste das passagens de R$ 3,80 para R$ 6,24 e que foi avalizado pelo SAF e Emdurb para R$ 4,50, continua na mesa do executivo sem qualquer posicionamento. As sugestões de municipalização do transporte coletivo ou de abertura para o transporte alternativo por meio de vans e micro-ônibus, também sequer foram discutidas, ou seja, a administração municipal apenas transferiu o problema para a justiça, lavando as mãos e cruzando os braços diante das dificuldades de mobilidade de todos os usuários que fazem uso do transporte coletivo.

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