Testes de laboratório mostram, em vídeo, como o secadores de mão com jato de ar espalham mais bactérias do que deixam as mãos limpas. Comuns em banheiros públicos, esses dispositivos são uma facilidade e costumam ser mais rápidos e econômicos do que os papéis, mas as colônias de bactérias espalhadas por eles podem ser uma preocupação, principalmente em tempos pandêmicos.

O vídeo se chama “How Germy Is It?”  (clique e assista ) e viralizou nas redes sociais. Nele, um pesquisador coleta amostras de diversos secadores presentes em banheiros coletivos, além de analisar o ar dos locais isoladamente, simulando tanto o uso dos dispositivos de sopro quanto a secagem independente das mãos. A reportagem do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA também pesquisou sobre o assunto e logo na cabeça desta matéria apresenta outro vídeo a respeito do assunto. Confira;

Soprando bactérias

Na análise da primeira placa de Petri, que foi exposta apenas ao ar do ambiente sanitário (simulando alguém secando as mãos apenas balançando-as), o resultado não apresentou contaminações visíveis, ou seja, aparentemente nenhuma colônia bacteriana se formou. Já ao expor a placa a um secador de ar no mesmo banheiro, a amostra desenvolveu uma colônia considerável de bactérias.

Analisando outros secadores de mão, todos eles acabaram gerando aglomerados de microorganismos, uns mais, outros menos, mas todos seguindo um padrão comum. Vale lembrar que os aparelhos em si nã criam bactérias, e poucas delas se impregnam ao bocal. A verdadeira questão é o jato de ar expelido durante a secagem.

Banheiros, principalmente os públicos, costumam ter coliformes fecais e uma série de outras bactérias. Ao serem aerossolizadas, elas se espalham e se misturam com o ar ambiente: o que o secador faz é sugar o ar contaminado e soprá-lo nas mãos do usuário. Ao dar a descarga, por exemplo, uma névoa fina bacteriana é criada (e é por isso que se recomenda fechar a tampa do vaso nessa hora).

Levando em conta que o tempo para secar as mãos dura cerca de 30 segundos e que um adulto vai ao banheiro numa média de 8 a 10 vezes por dia, gasta-se de 4 a 5 minutos de uso do secador diariamente. É claro que, se o banheiro foi utilizado por uma pessoa infectada por vírus (como o da covid-19), há risco de ser contaminado, já que o banheiro mantém os germes no ar por algumas horas.

A solução mais simples e efetiva, de acordo com estudos, é usar o papel descartável, invenção antiga e efetiva na hora da secagem, ou simplesmente balançar as mãos — já que o experimento demonstrou ser um método seguro.

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