Remédios vão ficar mais caros em abril

As contas devem ficar mais caras para os mineiros e o aperto no bolso já tem data marcada. Em abril, entra em vigor em todo o país o reajuste anual no preço dos remédios determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). Para os remédios a expectativa é de um reajuste entre 5,6% e 6,8%.

Diante do cenário, a saída é focar no planejamento para adequar o orçamento ao aumento das despesas. Na área hospitalar de Belo Horizonte, um trajeto comum entre os transeuntes é sair dos consultórios em direção às farmácias. Quem precisa de medicamentos de uso contínuo já tem separado no orçamento uma porção para a compra dos remédios e, a partir de abril, precisará separar um espaço a mais para essa finalidade.

É o caso da aposentada Almerinda Maria de Souza, de 75 anos. “O preço já aumenta todo mês. Meu marido toma medicamento controlado e gastamos uns R$ 300 todo mês, então com o aumento fica caro. Depende muito das drogarias também, tem remédio que é mais barato em uma, outro que é mais barato em outra. Aí faço esse planejamento”, conta.

O reajuste é baseado nos índices da inflação cumulados do ano anterior e, embora pese no bolso dos consumidores, será menor a partir de abril do que em 2022. 

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