NÃO ESTAMOS INVENTANDO A LÂMPADA. A MARÍLIA CENTENÁRIA, com a matéria deste mês APENAS está recordando o que ajudamos a aprovar no plano diretor desde o ano de 2006. Inicialmente capitaneado pelo ex secretário de planejamento urbano, Laerte Rojo Rosseto, por este editor e posteriormente com o saudoso Darcy Bueno da Silva e na luta recente de Luiz Eduardo Dias, um apaixonado pela cidade e da arquiteta Mariana Franzolin Valera presidente do Conselho Municipal de Habitação e Políticas Urbanas de Marília (CONSHABIT). Antes de adentramos ao assunto, vamos relembrar o que consta no rico documento com revisão aprovada no final do ano   passado.

  • Implantação do Parque Mariápolis e Parque do Ribeirão dos Índios.
  • Implantação do Parque do Riacho Doce. Implantação do Parque Cascata.
  • Remodelação total do Bosque Municipal Rangel Pietraróia, melhoria e manutenção da área de lazer.
  • Implantação do Parque Universitário.
  • Criação de Parque junto ao córrego margeando a área atualmente pertencente à Mansão Ismael.
  • ACRESCENTAMOS O PARQUE DAS AMÉRICAS, localizado na interligação do JARDIM BANDEIRANTES PARA O JARDIM AMÉRICA 4.

Como podemos constatar, as 4 regiões da cidade foram contempladas, seguindo o exemplo de diversas cidade que se preocupam com a melhoria de vida de sua população. São as chamadas e classificadas como CIDADES PLANEJADAS E INTELIGENTES.

NÃO É O CASO DE MARÍLIA, que somente se preocupa com a construção de condomínios de alto padrão que em muitos casos descumprem o PLANO DIRETOR, que tem o fito de indicar a forma de desenvolvimento do município, fixando as regras e as estratégias de planejamento, para que se alcance o efetivo desenvolvimento econômico, social e físico de seu território.

Por que os parques urbanos são tão importantes para a vida nas grandes cidades?

Além de sua função ecológica, os parques urbanos contribuem diretamente para a saúde e a qualidade de vida da população. Nós que amamos estar na natureza, sempre buscamos viajar para destinos em que renovamos nossas energias, interagindo com as paisagens, com a fauna, a flora e todas as atrações que um meio ambiente bem preservado nos oferece. Mas, nem sempre estamos viajando e a rotina de quem vive nos grandes centros urbanos brasileiros costuma ser intensa.

Parques urbanos resgatam o elo entre indivíduo e natureza.

JUSSARA – O projeto Parques Urbanos do Paraná é o maior do Brasil, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

Atualmente, são poucas as cidades brasileiras que contam com uma boa distribuição de áreas verdes capazes de atender satisfatoriamente as necessidades da população. Por outro lado, estudos apontam para o crescimento do interesse e da compreensão das pessoas sobre a relevância dos parques urbanos para a promoção do lazer, do bem-estar e do contato com a natureza.

Mais do que um assunto restrito à área ambiental, os parques urbanos devem ser considerados tema fundamental para se pensar a saúde pública e a qualidade de vida da população residente nos centros urbanos. A cidade de Marília, apesar de uma imensa área dimensional, é cercada por Itambés e com muitos vazios urbanos onde alguns são verdadeiras áreas verdes ABANDONADAS, sem qualquer preocupação dos governantes.

Estamos em um ano eleitoral e entre os dez candidatos que se apresentaram até o momento, nenhum deles assumiu o compromisso de cumprir o plano diretor ou de forma específica mencionou a construção de parques urbanos como uma das ações de revitalização da cidade e grande opção de lazer para a cidade sem nenhuma opção de lazer para o seu povo.

Os parques urbanos promovem a qualidade de vida da população

Um estudo publicado na revista Nature comprovou que passar pelo menos duas horas semanais entre áreas verdes, como os parques urbanos, ajuda a aliviar o estresse e a tranquilizar a mente. Ainda segundo o estudo, essas pequenas doses de natureza podem contribuir para regular o nosso “relógio biológico” (o ritmo circadiano), melhorando a qualidade do sono e aumentando a sensação de energia durante o dia.

Vale lembrar que os parques oferecem à população um espaço público privilegiado para a prática de atividades físicas ao ar livre, favorecendo um estilo de vida mais ativo e menos sedentário, além de propiciar momentos de lazer sem nenhum ou com baixíssimo custo entre a família e os amigos. Ou seja: parques urbanos são verdadeiros vetores de qualidade de vida para as cidades.

Os parques urbanos ajudam a combater a poluição e a regular a temperatura

Segundo a OMS, a poluição atmosférica afeta o clima e reduz a expectativa de vida das pessoas, elevando os riscos de infartos, doenças respiratórias e até mesmo de câncer de pulmão.  No Brasil, o número de mortes classificadas como decorrentes da poluição do ar aumentou 14% nos últimos dez anos e a maior incidência desses casos acontece nos grandes centros urbanos. Nesse sentido, os parques urbanos atuam como verdadeiros “pulmões” para a cidade, na medida em que as árvores e toda a vegetação ajudam a reter as partículas finas de poluição que ficam suspensas no ar e ainda absorvem os gases poluentes que costumam elevar a temperatura local.

Protetor natural

Aliás, essa função purificadora incide sobre as chamadas ilhas de calor, fenômeno caracterizado pela elevação das temperaturas em pontos localizados da metrópole devido ao aumento da poluição e à grande concentração de edifícios em espaços totalmente asfaltados. Nesses casos, as áreas verdes protegem as pessoas da radiação solar direta com a sombra das árvores, o que, associado à evapotranspiração, minimiza o calor e refresca o ambiente.

Os parques urbanos conservam a biodiversidade em meio à vida nas cidades

Com a crescente urbanização dos territórios brasileiros, esses espaços desempenham o papel de proteger e conservar os ecossistemas naturais em meio à malha urbana. A biodiversidade existente nos parques urbanos costuma apresentar fragmentos de florestas remanescentes, agregando um banco genético de espécies exóticas, endêmicas e até ameaçadas de extinção. Esses espaços ainda exercem uma função pedagógica e de conscientização da população, ao serem os cenários ideais da cidade para ações voltadas à educação ambiental.

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