Denúncia foi feita por uma jovem de 26 que fazia uma visita a um paciente no Hospital Estadual quando foi surpreendida pela atitude do profissional. De acordo com a polícia, o suspeito já teria praticado o mesmo crime com pelo menos outras quatro vítimas nos últimos 30 dias.

Em um momento como este, onde os profissionais da enfermagem são reconhecidos mundialmente como heróis, principalmente os que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, sempre tem um para denegrir, ou sem outras palavras, ser a ovelha negra, como em todas as profissões.

Pelo nosso giro regional, a Polícia Militar prendeu em flagrante um técnico de enfermagem de 30 anos por importunação sexual no dia de ontem, terça-feira (30) no Hospital Estadual de Bauru (SP).

Segundo a Polícia Civil, a denúncia foi feita por uma jovem de 26 anos, que fazia uma visita a um parente internado que estava no saguão do hospital, no andar térreo. A vítima contou à polícia que, durante a visita, o funcionário da unidade encostou na sacada do segundo andar, que é de vidro, tirou o órgão sexual da calça e começou a se masturbar olhando para a vítima.

A polícia informou ainda que imagens de uma câmera de segurança da unidade mostram que, no horário informado pela jovem, o suspeito realmente estava naquele local e aparece nas imagens de costas e fazendo movimentos com um dos braços. As imagens não foram divulgadas pela polícia.

O técnico de enfermagem foi preso em flagrante e, durante o depoimento, disse à polícia que tudo não passou de um mal-entendido.

O suspeito foi encaminhado à cadeia de São Pedro do Turvo (SP) sem direito à fiança. As investigações continuam e, de acordo com a polícia, o suspeito já teria praticado o mesmo crime com pelo menos outras quatro vítimas nos últimos 30 dias.

De acordo com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru, o suspeito seguia preso até o fim da tarde desta quarta-feira (31), aguardando decisão judicial.

A DDM informou que a equipe vai analisar as imagens de segurança do hospital, ouvir testemunhas e mandar o inquérito para o Judiciário. Também será feita uma investigação para identificar possíveis outras vítimas e ouvi-las. Se houver necessidade, o suspeito também poderá ser chamado novamente para depor.

A Famesp, responsável pela gestão do Hospital Estadual de Bauru, informou que “está colaborando com a polícia na investigação e apuração dos fatos e já afastou o funcionário de suas atividades até que sejam definidas as medidas disciplinares cabíveis”.

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