Por reiteradas vezes, seja em nossos editoriais, nas diversas matérias publicadas ou de forma inconteste, empunhando a bandeira contra a mudança das UBS’s em PSF’s , que acabou por precarizar ainda mais o atendimento à população em nossa cidade, procuramos sempre mostrar a realidade da saúde em Marília, ou seja; um caos.  

É inadmissível uma cidade com quase duzentos e cinquenta mil habitantes, uma arrecadação superior a 1,5 bi de reais neste ano que se encerra e com duas faculdades de medicina, oferecer uma saúde tão questionável aos usuários do SUS, seja criança, adultos ou idosos. A falta de médicos, escassez de medicamentos e até fraldas geriátricas e sucateamento de ambulâncias são marcas de uma administração doente, que deixa a saúde da capital nacional dos radares e das multas na uti.

Para tanto, após conhecer sistemas e projetos diferenciados em outras cidades e graças a experiência deste jornalista como ex-profissional da saúde e ex-integrante do COMUS (Conselho Municipal de Saúde), onde chegou a vice presidência, possibilitando o acesso e conhecimento de toda a rede de saúde do município desde a implantação dos PSF’s ainda na gestão do inesquecível e competente Dº José Ênio Servilha Duarte, vimos por meio desta página apresentar aos prefeitaveis de Marília, um PROJETO EXCLUSIVO visando implantar um novo modelo de atendimento para os marilienses.

Estratégia de Atenção Primária (Baixa Complexidade)

Nesse nível de atenção, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e os Programas de Estratégia da Família (PSF’s) conhecidas popularmente como postinhos de saúde. Essas unidades desempenham o papel de promover políticas direcionadas tanto à prevenção de doenças como à preservação do bem-estar nas comunidades.

No nível primário de atenção, os profissionais de saúde se articulam para atuar não apenas nas Unidades Básicas, além de fazerem visitas domiciliares às famílias.  A ideia é que as ações de cada UBS sejam integradas e tenham a devida continuidade. Para isso, programas de caráter educativo voltados para a higiene pessoal, para a conservação de hábitos saudáveis e a conscientização a respeito da vacinação são algumas das medidas possíveis e desejáveis.

Pode-se entender esse nível primário de atenção como a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Nessa etapa, são marcadas consultas e exames básicos (hemograma, citopatológico, etc), além de também poderem ser realizados procedimentos básicos, como curativos, por exemplo. Aqui, a tecnologia disponível não é necessariamente avançada.

Os equipamentos são voltados para diagnóstico e terapêutica (como aparelhos de raio-X e de ultrassonografia). Já em relação à capacitação dos profissionais de saúde, trata-se de uma formação mais ampla, com a fundamental presença de médicos de saúde da família e clínicos gerais no modelo hoje adotado na cidade.

A grande diferença está aqui. Antes das alterações promovidas pelo prefeito Daniel Alonso, haviam 12 unidades de UBS, porém 4 foram transformadas em PSF, exterminando os médicos especialistas como ginecologistas e pediatras, centralizando tudo na figura do generalista (clinico geral).

Pelo projeto SAÚDE É O QUE INTERESSA, exigimos a volta de 12 UBS’S NA REDE MUNICIPAL E A implantação de pelo menos mais 6 PSF’S considerando-se que há 42 unidades. O raciocínio é um só; COM 48 UNIDADES DE PSF’s e 12 UBS’s, teremos 60 unidades disponíveis. Muda-se a dinâmica de atendimento. Os PSF’s continuaram com a mesma fórmula, com um generalista, dentista e agentes comunitários.

As UBS’s no entanto, terão uma função quase de uma MINI-AME, com GINECOLOGISTA, PEDIATRA, CARDIOLOGISTA, PSICOLOGO E GERIATRA que irão dar um atendimento de apoio para as PSF’s. CADA UBS FICARÁ RESPONSÁVEL POR 4 UNIDADES DE ESTRATÉGIA DA SAÚDE. O paciente virá encaminhado do PSF para a UBS regional ao invés de ir para UPA, PA ou aguardar agendamento para o AME de especialidades de uma das faculdades. Para complementar estas unidades voltarão a funcionar como farmácia facilitando a mobilidade, principalmente dos idosos.

Estratégia de Atenção Secundária (Média complexidade)

No nível secundário de atenção à saúde estão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade. Nesses estabelecimentos podem ser realizados procedimentos de intervenção, tratamento de situações crônicas e de doenças agudas.

Como disponibilidade tecnológica, os equipamentos presentes no nível secundário são mais sofisticados que os do nível primário. Assim, os mesmos aparelhos de ultrassonografia e de raio-X, por exemplo, provavelmente serão de uma geração mais nova e avançada. Além disso, DEVE haver também recursos para a realização de outros exames como endoscopias e ecocardiogramas.

Marília possui apenas uma UPA para atender toda a cidade. Pelo projeto SAÚDE É O QUE INTERESSA, o PA da zona Sul de imediato passa a funcionar como UPA com a ajuda de algum deputado federal, visto que a cidade não possui nenhum. Na zona oeste da cidade, precisa ser implantado com urgência um PRONTO ATENDIMENTO, pois é a região da cidade que mais se expandiu nos últimos anos.

Estratégia de Atenção Terciária (Alta complexidade)

No nível terciário de atenção à saúde estão os hospitais de grande porte (alta complexidade. Nessas instituições podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja necessidade, intervindo em situações nas quais a vida do usuário do serviço está em risco.

No aparelhamento dos estabelecimentos do nível terciário estão presente máquinas de tecnologia (como equipamentos para ressonância magnética, tomógrafos e hemodinâmicas, por exemplo). O objetivo nesse nível de atenção à saúde é garantir que procedimentos para a manutenção dos sinais vitais possam ser realizados, dando suporte mínimo para a preservação da vida sempre que preciso.

Nessa etapa atuam médicos especialistas em áreas que exigem uma formação mais extensiva, como a Neurocirurgia e a Nefrologia Pediátrica. Temos na cidade três hospitais de grande porte, um de médio porte e ainda as AMES com médicos especialistas e alunos residentes no atendimento. O QUE NOS FALTA E UMA AME+ COM SALAS PARA EXAMES, CENTRO CIRURGICO E OUTROS, preferencialmente na AREA CENTRAL DA CIDADE.

Outra novidade, é luta pela conquista da AME + IDOSOS JUNTO AO GOVERNO DO ESTADO, afinal, segundo o IBGE, nossa população está envelhecendo e, como nossa cidade um dia já foi considerada “amiga da criança”, precisa buscar o título de “amiga dos idosos”

Isto é o básico para se prestar um melhor atendimento para a população em um projeto que estende por uma dezena de folhas contemplando de sobremaneira a melhoria na qualidade de vida da população. Para complementar, acrescentamos ainda a conquista de pelo menos mais dois CEOS ODONTOLOGICOS NA CIDADE, SENDO UM NA ZONA NORTE E OUTRO NA ZONA OESTE, além da reestruturação dos CAP’s.

NOSSA META É TRANSFORMAR A CIDADE EM REFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE. Este documento, está registrado em cartório e será entregue em data oportuna aos candidatos a prefeito de Marília, quando oficializados após as convenções. MARÍLIA ESTÁ DOENTE, MARÍLIA TEM PRESSA, MARÍLIA TEM CURA.

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