Conforme noticiamos na tarde de ontem, um gravíssimo acidente na rodovia da morte acabou por ceifar a vida de mais um trabalhador mariliense. Segundo o informe do serviço funerário, o corpo do operador de máquinas Fabrício José dos Santos, 42 anos, está sendo velado para as despedidas finais de amigos e familiares na Sala 1 do Velório Municipal e o sepultamento está marcado para as 15h deste domingo (3) no Cemitério da Saudade.

Ele foi a óbito logo após a colisão frontal registrada no começinho da tarde de ontem, sábado (2) na rodovia da morte BR-153, uma via pedagiada e sem duplicação com dispositivos de segurança necessários para imensa demanda de carros e principalmente caminhões.

O fatídico acidente aconteceu próximo aos predinhos do Residencial São Bento e da base da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na saída de Marília para Ourinhos. Tudo acontece aos olhos inertes dos pseudos representantes políticos da região que sequer tomam uma iniciativa em prol da segurança dos motoristas que por ela trafegam.

Pelo histórico da ocorrência, Fabrício conduzia uma picape VW e bateu violentamente de frente com um caminhão Mercedes Benz que transportava vísceras bovinas, carga que ficou espalhada na pista com o impacto entre os veículos.

Segundo o boletim de ocorrência, o mariliense ficou preso às ferragens da picape e foi a óbito praticamente na hora; o condutor do caminhão foi socorrido com ferimentos leves. Há uma extensa marca de freagem do veículo dirigido por Fabrício, mas que infelizmente não foi suficiente para evitar a colisão.

O caso foi encaminhado para os registros policiais para a formatação do inquérito policial que deverá apurar causas do acidente. A perícia foi acionada para a perícia técnica, assim como as equipes do Corpo de Bombeiros e da concessionária responsável pela rodovia, que auxiliaram no resgate e socorro.

Nas redes sociais é grande a comoção por parte de amigos que lamentam o falecimento de Fabrício. O mesmo era morador da zona sul de Marília e já foi integrante da tradicional escola de samba do bairro Nova Marília, onde atuou como mestre de bateria. Na página da escola consta uma nota de luto pelo ex-integrante.

O que mais causa indignação é que não existe nenhuma mobilização objetivando pressionar a concessionária a duplicar a rodovia, não só no trecho entre Marília e Ourinhos, mas também no trecho que direcionar paa cidade de Lins, que recentemente levou a óbito uma mariliense que vinha de São José do Rio Preto para o casamente de sua filha. Sobe a tarifa de pedágio, mas segurança que é bom mesmo nada e a qualidade precária continuando a ceifar vidas.

A grande pergunta que fica é justamente onde está o ministério público e o deputado federal que diz representar a região, mas ao ser eleito, até mudou para a cidade de Bauru. Enquanto isto, mais uma família chora a beira do caixão de seu ente querido. DUPLICAÇÃO JÁ!!! ESTE É O MOVIMENTO.

DAS ESTRADAS, AS INFORMAÇÕES DO VIGILANTE RODOVIÁRIO

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