Pode até parecer uma provocação, mas não é. Preferimos trocar a palavra por indignação, pois enquanto outras cidades até de menor porte e com um orçamento bem menor, estão investindo em infraestrutura e se transformando em verdadeiros canteiros de obra, a cidade de Marília parou no tempo, atendendo apenas aos interesses dos abastados.

É triste ver uma cidade que já foi sinônimo de pujança, estacionada e abandonada, suja e esburacada. Um município sem perspectiva e que comemorou seu último aniversário de forma inédita, sem inaugurar sequer uma obra.

Mais revoltante ainda é saber que em apenas dois anos do seu segundo mandato a administração Daniel Alonso e Cicero do Ceasa destinou cerca de mais de 6 milhões reais para publicidades em geral, vendendo a Nárnia ou Terra de Gigantes como queiram. Sem entrar em outros assuntos para não sair do foco, o que falta e ELENCAR PRIORIDADES.

E quando o assunto é mobilidade urbana, partimos logo para o Terminal Urbano que se localiza na área central da cidade. O mesmo não recebe uma ampliação ou reforma há cerca de 30 anos, oferecendo até hoje apenas 18 baias de embarque e desembarque para mais de 30 linhas de itinerários diferentes.

Sua reforma e readequação, tema de reivindicação antiga dos munícipes, chegou a ganhar uma promessa há exatos quatro anos, mas que até hoje não aconteceu. Pior que isto é a falta de planejamento e a necessário reestruturação do sistema com a implantação dos terminais intermodais nas regiões, até mesmo para desafogar o trânsito no centro.

Voltando as promessas, é importante relembrar que no dia 18 de abril de 2019, o prefeito Daniel e o deputado Capitão Augusto, voltaram a anunciar para a imprensa a destinação de R$ 1 milhão para a reforma do Terminal Rodoviário Urbano de Marília. De lá para cá, infelizmente, o assunto já não é mais mencionada e a tão aguardada chegada do recurso não foi anunciada.

Com isto, a prometida e esperada reforma para melhoria do transporte coletivo da cidade não aconteceu e o mesmo continua oferecendo aos usuários péssimas acomodações, insegurança, sanitários deploráveis e “apenas” maquiagem de pintura e troca de lâmpada. ISTO É UMA VERGONHA PARA UM MUNICÍPIO COM UMA DAS MAIORES ARRECADAÇÕES DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO.

MODERNIZAÇÃO: Araçatuba irá presentear a população com um dos mais belos terminais do interior.

A Prefeitura de Araçatuba publicou, na última terça-feira (9), o aviso de licitação para contratação de empresa para construção de um novo terminal urbano dedicado ao transporte coletivo do município.

O complexo deve ser construído na rua Rosa Cury, ao lado do pronto-socorro municipal, na esquina com a rua Silva Manoel, bairro São Joaquim. A previsão é de investimento de R$ 7.164.837,11, provenientes de recursos próprios municipais.

A etapa de abertura dos envelopes de propostas das empresas interessadas está marcada para 12 de junho.

A obra foi prevista em 2021, quando a Prefeitura de Araçatuba e a direção do Clube Atlético Ferroviário entraram em consenso para o uso do espaço, onde funciona o conhecido Campo Adriano Fernandes do Amaral (Campo do Ferrinho), para a construção de um complexo a abrigar o novo terminal urbano da cidade e galeria de lojas.

As duas partes entenderam que o uso da área – que fica atrás da loja Havan e pertence à Prefeitura -, será para o bem coletivo, beneficiando milhares de pessoas direta e indiretamente.

À época do anúncio, a administração municipal garantiu que as atividades do clube não seriam cessadas e que teria tempo para mudar, recebendo a concessão de uso de outra área. Segundo a Prefeitura, estão sendo estudadas algumas localidades para que se escolha a mais adequada para a instalação do clube.

INVESTIMENTO

O investimento no novo complexo será feito porque o atual terminal é considerado inseguro e desconfortável. A intenção da prefeitura é oferecer um terminal moderno, que atenda às necessidades dos usuários e que permita maior segurança.

Até mesmo a questão dos horários e pontualidade dos serviços fazem parte desta remodelação do transporte urbano araçatubense. O projeto arquitetônico ainda privilegia a proteção para os dias de chuva e para garantir a boa circulação de ar, criando um ambiente mais agradável para os usuários e investidores.

Há previsão de criação de um pequeno centro de compras com opções que vão desde alimentação até artigos de vestuário. Contará com sanitários femininos e masculinos, também em versões PCD (para pessoas com deficiência), fraldário, hall, depósito de material de limpeza, copa, sala de gerência, bilheteria, plataforma e oito boxes (espaços para unidades comerciais).

O local terá, ainda, um posto fixo para a Guarda Municipal e acessos facilitados para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Em volta do terminal ainda está prevista a instalação de um gradil que impeça o acesso ao local de pessoas que não estejam esperando ônibus. Este sistema também impediria a circulação de passageiros na pista de entrada, saída e manobra dos veículos.

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