Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), a primeira-dama Michelle Bolsonaro participou, ontem, sábado (3), de agenda de campanha pela reeleição em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

“A perseguição está clara, quando uma mulher fala que tem de votar em mulher. Quando uma mulher fala que ela pode estar onde ela quiser; quando uma mulher fala que ela tem liberdade de expressão, mas que daqui a pouquinho ela entra na Justiça e tenta calar outra mulher”, disse a primeira-dama, sem citar diretamente a candidata Simone Tebet (MDB).

“Estamos aqui no meio de cristãos, de pessoas que têm Deus no coração e, muitas vezes, nós não falamos de política, porque não queríamos misturar política com religião, mas hoje é o momento sim de falarmos de política para que amanhã podemos falar de Jesus. Então, nós como mulheres precisamos nos posicionar, como cristãos”, disse Michelle.

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu a exibição da propaganda eleitoral, Michelle Bolsonaro. A peça faz parte da campanha presidencial, cujo foco é a mulher.

Maria Claudia atendeu a um pedido da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que também disputa o Palácio do Planalto. A juíza do TSE acatou o argumento de Simone segundo o qual Michelle aparece por tempo superior ao permitido.

Segundo a juíza do TSE, a participação de Michelle é legítima, “mas não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção, que foi ao ar em 30 de agosto, considerado o limite objetivo previsto na legislação”.

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