
Nesta segunda-feira (20/11), faleceu no Complexo Penitenciário da Papuda, o patriota de 46 anos, Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, um dos presos do 8 de janeiro. O motivo da morte foi uma convulsão seguida de parada cardíaca.
De acordo com algumas notícias que circulam nas redes sociais, o patriota tinha o parecer favorável da PGR para a sua soltura desde agosto, mas continuava preso na Papuda no Distrito Federal. Cleriston Pereira Cunha, deixa esposa e 2 filhas. Injustiça Brasileira.
Cleriston, conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal. Ele era comerciante e irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha, do município baiano de Feira da Mata, também conhecido como Cristiano do Ramalho.
A juíza Leila Cury, responsável pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, informou a morte ao ministro Alexandre de Moraes. O magistrado é o relator no STF (Supremo Tribunal Federal) das ações decorrentes dos atos de 8 de janeiro.

Segundo Cury, o preso passou mal por volta das 10h. O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados. As equipes chegaram cerca de 18 minutos depois e deram “continuidade ao protocolo de reanimação cardiorrespiratória, sem êxito”.
“O óbito foi declarado às 10h58. O falecido estava preso exclusivamente em razão da conversão de sua prisão em flagrante em prisão preventiva, nos autos da PET 4879 – STF, recebia visitas regulares da companheira e duas filhas e residia no Distrito Federal”, afirmou a juíza.


Cury também disse que ele recebia “regular atendimento médico”. A morte foi comunicada à família de Cunha, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.
O diretor da unidade prisional, Tiago Felix de Sousa, informou à Justiça que a equipe de saúde do presídio foi acionada “de imediato” depois do mal súbito, e que em “instantes ingressou no bloco, dando início aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar”.
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