Vai começar o Brasileirão 2023! Neste fim de semana, as 20 equipes da Série A e do futebol brasileiro entram em campo pela 1ª rodada da principal competição do País. Sem equipes pernambucanas, a competição irá até dezembro e contará com 38 rodadas.

A rodada de abertura começa neste sábado (15) com 7 jogos e termina no domingo (16) com outras 3 partidas. Confira, a seguir, o horário e onde assistir ao vivo a todos os jogos.

JOGOS DA 1ª RODADA DO BRASILEIRÃO SÉRIE A 2023

SÁBADO (15/04)

  • 16h – Palmeiras x Cuiabá – Premiere
  • 16h – América-MG x Fluminense – Premiere
  • 18h30 – Botafogo x SãoPaulo – Premiere
  • 18h30 – Bragantino x Bahia – Premiere
  • 18h30 – Athletico-PR x Goiás – CazéTV
  • 18h30 – Fortaleza x Internacional – Premiere
  • 21h – Atlético-MG x Vasco  Sportv Premiere

*Horário de Brasília

 DOMINGO (16/04)

  • 16h – Flamengo x Coritiba – Globo e Premiere
  • 16h – Corinthians x Cruzeiro – GloboPremiere
  • 18h30 – Grêmio x Santos – SportvPremiere

A Série A do Campeonato Brasileiro por pontos corridos completa 20 anos neste 2023, mas essas duas décadas não foram suficientes para fazer mudar a preferência do torcedor. A Pesquisa Itatiaia/CNN/Quaest mostra que 50% deles preferem as competições por mata-mata. 

O último título brasileiro decidido neste formato foi o de 2002, quando o Santos, que foi o oitavo colocado na primeira fase, com 39 pontos, garantiu a taça batendo na decisão o Corinthians, que foi dono da terceira melhor campanha. 

Nos pontos corridos, quem faz a melhor campanha nos 38 jogos que cada clube disputa, enfrentando os 19 adversários como mandante e visitante, é o campeão. Apesar da evidente justiça que promove, os pontos corridos têm a preferência de apenas 38% dos torcedores brasileiros. 

Público 

O interessante é que, apesar da preferência do torcedor pelo mata-mata, as últimas três edições do Brasileirão que foram decididas nesse formato tiveram baixas média de público: 2000 (11.546), 2001 (11.401) e 2002 (12.866). 

A primeira Série A por pontos corridos teve apenas 10.468 torcedores de média, com esse número caindo para 7.556 em 2004. Mas, no ano passado, foram 20.681 torcedores, em média, nas 380 partidas do Brasileirão. 

Claro que o cenário de final de pandemia, que fez com que a competição não tivesse torcedores nos estádios em 2020, e a presença comprometida em 2021, colaborou. No entanto, mesmo nos três anos antes da Covid-19 os números já eram bem superiores aos de 2000, 2001 e 2002. 

Em 2017, a média de público da Série A foi de 15.961 torcedores, subindo para 18.821 em 2018, e chegando a 21.320 em 2019, ano de uma conquista do Flamengo, o que tradicionalmente impacta nos números relacionados a presença de público. 

De toda forma, nas últimas 15 edições da Série A por pontos corridos, incluindo 2021 que teve a maior parte dos jogos com portões fechados, a média de público foi superior aos 12.866 registrados em 2002, na última vez em que o título brasileiro foi decidido no formato de mata-mata, que é o preferido pelo torcedor. 

Fórmulas 

A história do Brasileirão, se for considerado como marco a edição de 1971, até o título santista em 2002, é recheada de fórmulas diferentes, critérios duvidosos, com time se classificando para fases seguintes até pela arrecadação, viradas de mesa e torneios inchados. Em 1979, o Internacional foi campeão invicto de uma competição que contou com 94 clubes. 

Nas últimas 20 edições da Série A por pontos corridos, apenas duas mudanças aconteceram, mas de pouco impacto. Em 2003 foram 24 clubes participantes e dois rebaixados. A partir de 2004, quatro clubes passaram a cair e desde 2006 o torneio tem 20 clubes. 

De todas as competições disputadas pelos clubes brasileiros na temporada, a única por pontos corridos é a Série A. Estaduais, Copa do Brasil e os torneios internacionais têm mata-mata nem que seja em suas fases decisivas. 

Metodologia 

Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest fez 6.507 entrevistas com torcedores de 16 anos ou mais em 325 cidades brasileiras, no período entre 29 de março e 2 de abril de 2023. A margem de erro máxima é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%. 

Impedimento ‘pró-ataque’ e mais: o que muda no VAR para o Brasileirão

A CBF anunciou, nesta quarta-feira (5), uma série de novas orientações em relação ao uso do VAR durante os jogos do Campeonato Brasileiro de 2023. Entre as principais novidades estão a comunicação do árbitro com o público dos estádios sobre as decisões do vídeo-árbitro e a decisão favorável ao ataque em casos de impedimentos “milimétricos” em lances de gol.

“Quando as linhas estiverem lado a lado, mesmo que encostadas, continuam valendo a cor. Mas quando uma se sobrepõe  à outra ela fica numa cor única, azul, e beneficia o ataque. Isso vem de encontro a uma solicitação dos clubes no ano passado. Aquela precisão do momento em que o jogador bate na bola para fazer o lançamento é praticamente impossível de captar”, afirmou o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, durante uma sessão de treinos de pré-temporada dos árbitros da Série A do Brasileirão.

Seneme anunciou ainda que as decisões do VAR serão comunicadas no estádio aos torcedores, pelo telão e nos auto-falantes, logo que sejam tomadas durante uma partida.

“A arbitragem vai comentar, em breves palavras, a decisão técnica e disciplinar, se foi cartão ou não, se foi pênalti ou não… ou se ele mantém a decisão dele. Isso será transmitido no telão e é importante para quem está no estádio e quem acompanha pela TV”, disse o presidente da comissão de arbitragem da CBF.

Para Seneme, a decisão vai levar mais transparência aos torcedores sobre o uso do vídeo-árbitro durante os jogos. “Mostra transparência e respeito muito grandes. Estamos preparando os árbitros de elite para não cometerem nenhum equívoco também na hora de se expressar”, afirmou.

Sem reclamação

Outra novidade para o Campeonato Brasileiro é que haja um maior rigor com os jogadores que tentarem pressionar o árbitro durante a checagem dos lances no monitor de vídeo que fica à beira do campo.

“A Fifa está preocupada com a ação de jogadores e técnicos para pressionar a arbitragem. Esse ponto foi tocado no seminário de Madri. A gente precisa ter um ambiente limpo e controlado. Dando um exemplo prático: toda vez que o árbitro for fazer a revisão do VAR, e o jogador for correndo atrás do árbitro, receberá o cartão amarelo. Na zona de revisão, se tiver alguém perturbando ele, também vai mostrar o cartão amarelo”, disse.

A CBF dividiu, em duas turmas de 84 pessoas, para um período de pré-temporada, os árbitros que vão apitar o Brasileirão de 2023. A primeira delas conclui os trabalhos na sexta-feira (7) e a segunda estará presente na próxima semana, que antecede o início da competição nacional. Todos os árbitros, auxiliares e responsáveis pelo VAR vão passar pelos mesmos treinamentos e orientações.

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