Pesquisa feita por médicos da Áustria indica que a prática de exercícios físicos, mesmo que breve, pode reduzir o desejo de fumar

Para aqueles que desejam abandonar o hábito de fumar em 2024, um método simples pode ajudar. Médicos da Universidade de Innsbruck, na Áustria, descobriram que a prática de exercícios físicos ao ar livre, como uma caminhada rápida, pode reduzir significativamente o desejo de fumar, mesmo que a atividade física dure apenas 10 minutos.

Evitar o tabagismo é chave para uma vida saudável, já que fumar é uma das principais causas evitáveis de doenças e mortes em todo o mundo. Ainda assim, cerca de 0% da população brasileira ainda fuma diariamente, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os médicos austríacos descobriram que se exercitar ao ar livre pode ajudar ainda mais na redução do desejo de acender um cigarro. Os resultados da pesquisa foram publicados em novembro do ano passado.

“Nosso estudo foi o primeiro a considerar o impacto de exercícios ao ar livre na redução do desejo de fumar, já que anteriormente eram considerados nos testes apenas pessoas se exercitando em esteiras”, explica a médica Stefanie Schöttl, autora principal do estudo, em entrevista ao site da universidade.

Como foi feita a pesquisa?

A pesquisa reuniu três grupos de 16 fumantes que queriam parar de fumar. Dois deles foram orientados a fazer 10 minutos de exercício: um fez caminhada ao ar livre, outro, na esteira, e o último grupo ficou sentado em uma sala.

Antes, durante e depois dos exercícios, os pacientes foram perguntados sobre o desejo de fumar. “Eles também nos informaram quanto tempo demoraram para fumar o próximo cigarro”, acrescenta Stefanie.

Os resultados foram significativos. Tanto o grupo de exercício interno quanto o externo relataram redução do desejo durante a realização do exercício, ao contrário do grupo de controle que permaneceu sentado.

Após fazer exercícios ao ar livre, os fumantes só decidiram acender o cigarro seguinte em média 26 minutos depois da prática. Entre os que seguiram a atividade na esteira, a média de espera foi de 17 minutos depois da atividade.

Agora, os investigadores planejam expandir a pesquisa para um grupo maior, de forma estatisticamente significativa, para saber se a diferença entre exercícios internos e externos se repete.

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