Devido a pandemia do Covid-19, a Tecnologia virou prioridade e a revolução digital foi acelerada para um futuro com consequências radicais no dia a dia de todos.
Olá meus amigos e amigas !!! Devido a pandemia e ao decreto não foi possível a distribuição da versão impressa do JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA, e com isso, por incrível que pareça, nossas atividades no sistema home service acabaram triplicando.
Com isso, estava falta com vocês sobre alguns comentários, opiniões e críticas construtivas que costumo mensalmente postar para vocês. O tema para esse mais de maio e para suprir o mês de abril ( quando o caos começou) é justamente sobre o efeitos desse momento devido a nova dinâmica de vida das pessoas. É uma análise fria, porém realista daquilo que será nosso futuro após a pandemia. Vamos lá ….
Canais de atendimento online, digitalização de processos, home office. É curioso pensar que, há quarenta e cinco dias , quando ainda não estávamos submetidos à quarentena por conta do coronavírus, essas possibilidades da cultura digital não eram sequer entendidas por boa parte dos gestores de empresas e seus funcionários. Pergunte a um professor da educação infantil se cogitava a hipótese de fazer uma aula em live e ele certamente vai dizer não.
Converse com donos de lojas de roupas, chocolates, pet shops e eles provavelmente dirão que não podiam imaginar que o marketing digital e a comunicação via redes sociais e WhatsApp salvariam seu ano. Da mesma forma, muitos executivos nunca poderiam supor que reuniões importantíssimas aconteceriam ali mesmo, no escritório de suas casas, por videoconferência. De repente, o digital se tornou básico e a tal Revolução Digital acabou se revelando como questão de sobrevivência.
Não há dúvidas de que o cenário de confinamento causado pela pandemia e a necessidade de operar a portas fechadas está forçando a digitalização dos negócios. A impossibilidade de convivência no mundo físico está obrigando as empresas a pensarem em outras configurações trabalhistas, novos canais de venda online e até modelos de negócios e produtos completamente diferentes.
Todas aquelas possibilidades e ideias inovadoras que ficavam na lista dos projetos do futuro, de uma hora para outra, subiram para o topo de prioridades e, agora, precisam ser executadas às pressas. E esse é um grande desafio: como trilhar uma jornada de revolução digital que levaria anos em apenas alguns dias? Você já deve saber que essa transformação completa e imediata é impossível. Nenhuma empresa dorme analógica e acorda digital, da noite para o dia. Mas, sim, a revolução pode começar com algumas mudanças.
E se a sua empresa aproveitasse o momento para investir em canais simples e econômicos, como redes sociais ou, quem sabe, YouTube? De repente, é o momento certo para entender melhor os dados que o seu negócio já tem em mãos para ajudar na tomada de decisões. E se você trabalhasse melhor sua comunicação para que ela seja customizada de acordo com a jornada do usuário do seu site? Já pensou se pudesse transformar seu produto físico em um infoproduto?
É claro que o contexto é de crise e os desafios são duros, principalmente para o pequeno empresário. Mas, estou convencido de que o efeito colateral desse cenário de caos pode ser positivo no que diz respeito à revolução digital. Lembre-se: a pandemia vai passar, mas as consequências de um comércio, de uma indústria e de um mercado de trabalho alterados pela tecnologia serão duradouras. O mundo pós-Covid-19 será outro. E sua empresa?
CORONAVÍRUS E A REVOLUÇÃO DIGITAL NAS EMPRESAS
Com a pandemia, cada vez mais empresas estão adotando recursos tecnológicos para manter suas atividades.
Um dos grandes desafios para qualquer gestor durante esse período de quarentena é manter sua equipe bem organizada e eficiente. Para isso, muitas empresas estão tendo que adotar medidas como o home office e também repensam a sua rotina de trabalho utilizando as tecnologias disponíveis, visando manter sua produtividade.
Isso tem forçado muitas empresas a acelerarem a chamada revolução digital. Muitas companhias ainda resistem a utilização de aplicativos que auxiliem na produtividade, gestão e comunicação dentro da empresa, mas a quarentena faz com que todos precisem utilizar esses aplicativos e plataformas. Com isso, a familiaridade dos negócios com as novas tecnologias cresce naturalmente, e devemos ver cada vez mais recursos digitais sendo adotados até depois que a crise do COVID-19 passar.
Desde aplicativos de gestão de projetos como o Trello até o uso mais frequente de chamadas em vídeo para reuniões e a adoção integral ou parcial de home office, muitas áreas de todo tipo de empresa terão a quarentena como um período de teste para a adaptação de equipes e funcionários ao trabalho mais integrado com o digital.
Além disso, ramos de negócios inteiros podem acabar sendo modificados graças a esse período, se adaptando mais rapidamente às mudanças e percebendo oportunidades. A educação, por exemplo, com um curso cada vez maior de cursos a distância sendo oferecidos e alunos se adaptando a essa forma de ensino, o mercado de shows e eventos observando o potencial e alcance das lives e a produção de objetos de saúde, que vem recebendo um grande aporte das impressoras 3D pode ver essa tecnologia como algo não apenas para momentos de emergência.
No geral, e focando mais nos colaboradores, as principais mudanças que vemos para o futuro pós pandemia estão na flexibilidade e adaptabilidade do trabalho. O office não estará limitado ao trabalho ou a casa, mas poderá ser em qualquer lugar e a conexão com o digital e a comunicação não serão mais focos de algumas áreas, empoderando todos os funcionários no desenvolvimento de projetos, resolução de problemas e até atendimento aos clientes.
As empresas que conseguiram se antecipar a essa revolução são também as que melhor estão se adaptando a esse período. Mas o seu negócio não precisa ficar para trás, e uma solução pode ser um serviço de consultoria empresarial. O importante é lembrar que todos estamos fazendo sacrifícios no combate a essa pandemia, uma situação que é nova para a maioria das pessoas.
Enfim, a terceira revolução digital está chegando, e vai obrigar as autoridades federais a atribuir novas frequências para o wi-fi: haverá uma revolução no espectro de frequências na faixa de 6 gigahertz, para facilitar o teletrabalho, videoconferências e crescimento exponencial de serviços acessíveis com aplicativos para smartphones.
Essa crise está acelerando a “seleção da espécie” no capitalismo: sobreviverão e, aliás, sairão ainda mais fortes do que antes todos aqueles que tinham abraçado a economia digital, que, portanto, já haviam transferido a maioria de suas atividades on-line; muitos atores da chamada Old Economy serão eliminados.
No comércio, os últimos bastiões das vendas físicas eram perfumarias e, em parte, alimentos frescos, esse choque os obriga a se render ao comércio online. O fenômeno se alastra para todos os serviços: até a telemedicina está vivendo um crescimento tão grande que os especialistas do setor estão tendo dificuldades para acompanhar a demanda por consultas a distância.
Para finalizar, visualizo muitos prédios fechados e o chamado HOME OFFICE se alastrando. Basta por exemplo, checar um aplicativo que apresentaram ontem, o agendazap onde você encontra de tudo sem precisar sair de casa. Tempos difíceis para quem não se ajustar as mudanças. Tempos difíceis para quem não se qualificou e ficará a mercê de uma taxa de desemprego em torno de 18 à 20% para uma economia que só começará a reagir e meados de 2021.
Em tempos de crise e incertezas, espero ter contribuído. Longe de mim nesta análise querer transmitir um pessimismo, mas, sim, um alerta, pois, há males que surgem para o nosso próprio bem. Nas dificuldades, podemos enxergar oportunidades, basta se ajustar a situação e mãos no teclado..
ATÉ A PRÓXIMA PESSOAL
