Em tempos de pandemia, falta de emprego e escassez de dinheiro a violência demonstra claros números de crescimento já alcançando um índice de aumento na casa de 10% em relação a março, mês que antecedeu a quarentena.
Segundo as informações do plantão policial na noite que passou, a movimentação na CPJ ( Central de Policia Judiciária ) durante a madrugada deste sábado (1°) foi bastante agitada. Um homem foi morto barbaramente a pauladas no final da noite desta sexta-feira (31) no Jardim Santa Paula, na Zona Sul de Marília .
A vítima, um senhor de cerca de 52 anos, João Batista de Freitas teve o seu rosto completamente desfigurado e também foram observadas pedras que teriam sido atiradas no corpo. Uma casa foi incendiada na mesma região e a polícia investiga ligação entre as duas ocorrências, atendidas pelo Corpo de Bombeiros.
O HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA
Segundo o boletim de ocorrência, foram presos Aparecida Giane Rodrigues Capeleto, 44 anos, e José Aparecido de Souza, 42 anos. A arma utilizada para efetuar o crime seria um pé de cama e a mulher teria envolvimento tanto com o acusado, quanto com a vítima em um duplo relacionamento.
Por incrível que pareça, todos estariam vivendo na mesma casa, o que não estaria sendo bem aceito por João Batista, que teria então, segundo informações preliminares que ainda serão devidamente investigadas teria reagido a situação.
Segundo os relatos, por volta das 20h20 os policiais militares chegaram no local do crime, na rua Bento Biancardi. Sem esboçar reação, a mulher foi encontrada ao lado do corpo da vítima, que estava caída na sarjeta com um ferimento na cabeça, já sem vida.
Ela segurava o pé de cama e seu depoimento, afirmou ter matado a vítima, que seria seu amasiado, pois ele teria ateado fogo na residência dela, naquela rua. No entanto, populares, que não quiseram se identificar, disseram aos policiais que o verdadeiro autor do crime seria um “namorado” de Aparecida, que estaria dentro de sua casa.
O mesmo José foi encontrado tentado apagar o fogo no imóvel, que depois foi contido pelo Corpo de Bombeiros. Embora estivesse sujo de sangue, ele negou o homicídio mas, acabou detido. A mulher em um ato de revolta teria passado a chutar a viatura e acabou algemada e contida pelos policiais.
NO PLANTÃO POLICIAL
E como dizia a música ; ” Não querida não, amor a três assim não consigo”, a verdade veio a tona. No plantão policial Aparecida teria confessado que era amasiada com João Batista, mas havia colocado seu namorado José Aparecido para morar na mesma casa, em verdadeiro e perigoso triângulo amoroso que, quase sempre acaba em morte.
Segundo a mulher, João Batista não havia aceitado a situação e naquela noite teria tentado matar José Aparecido, com uma faca, enquanto ele dormia.
Em seguida, João Batista teria ateado fogo na casa, conforme o relato dela. A mulher teria perseguido João Batista e passado a agredi-lo, quando foi acompanhada por seu namorado José Aparecido. No ato seguinte, João Batista teria ateado fogo na casa, conforme o relato dela. Giane teria perseguido João Batista e passado a agredi-lo, quando foi acompanhada por seu namorado José Aparecido que teria desferido o golpe fatal.
A Polícia Científica foi chamada e se realizou a perícia tanto no local em que a vítima foi encontrada, quanto no imóvel que ficou em chamas. Já o casal foi convidado a tomar café de canequinha na sala do sol quadrado ficando a disposição da justiça.
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