Um novo drama poderá ser vivido por algumas cidades, caso o número de mortes continue nesta mesma intensidade de média diária. Esta realidade já está sendo vivida em Tupã, distante cerca de 74 quilômetros de Marília, quando a última sepultura foi aberta na noite de ontem, em meio a revolta de familiares em função da demora que acabou ocorrendo para “improvisar” um local.
Segundo apuramos, o sepultamento do corpo de um homem que deveria ter acontecido no período da tarde, só ocorreu por voltas das 19 Hs, após a abertura emergencial da última sepultura possível que, alias, foi improvisada em um espaço onde antes era uma rua do Campo Santo.
É importante lembrar que, na cidade de Tupã, ontem (26) foram realizados seis sepultamentos, dos quais, duas confirmadas como vítimas do maldito coronavírus.
Até ser solucionado o problema, familiares do falecido ficaram revoltados com o descaso e exigiram providências. Por conta disso, nesta manhã de terça-feira, dia 27, a Prefeitura de Tupã em caráter de emergencial providenciou a abertura de mais sepulturas na área destinada a ampliação do Cemitério adquirida durante a administração do ex prefeito José Ricardo Raymundo (PV) que pertencia ao CIM – Centro de Integração do Menor para ampliar o local.
Nossa reportagem conseguiu apurar que está licitando três módulos de túmulos para reserva nos chamados túmulos verticais, já utilizados em algumas cidades de médio e grande porte. “Já estão em licitação e serão três módulos de 24 túmulos cada”, declarou Valentin César Bigeschi, secretário municipal de planejamento daquela cidade.
Em Marilia, tentamos contato com a coordenação do cemitério da saudade, mas, infelizmente a mesma já havia concluído sua jornada de trabalho, porém, informações extra oficiais, apontavam ainda para uma situação de normalidade, apesar do grande número de sepultamentos.
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