Antes de qualquer manifestação dos “pau-mandados” ou “lambe-botas”, alegando ser uma fake news, informamos que são imagens reais dos locais mencionados e o relato da denunciante está devidamente arquivado em nosso rico “cofre de memórias e documentos”.

Como sempre mencionamos, mais uma vez nos deixa a impressão que a administração municipal de Daniel Alonso / Cicero do Ceasa vivem outra realidade, talvez na cidade de Nárnia. A verdade nua e crua dos marilienses, está nas ruas e avenidas, vielas e favelas, nos buracos e crateras, na falta de médicos e de uma política de pulso firme na secretaria de assistência social, agora sob responsabilidade do ex vereador, Delegado Wilson Damasceno, para solucionar a questão das centenas de andarilhos na cidade.

O que é prioridade?

A Prefeitura de Marília já assinou de forma festiva o contrato com a empresa Construmedici Engenharia e Comércio Ltda, de São Paulo/SP para a execução de revitalização, reforma de implantação de sistemas de lazer, em toda a cidade. O contrato prevê obras em 31 praças do município, pelo custo total de R$ 18,3 milhões. Confira abaixo;

Não nos posicionamos contra a reforma de praças, mesmo porque, em toda ao visitar cidades de nossa região, constatamos de forma vergonhosa que não existe gigantismo nenhum no estado de conservação das praças de Marília, que em uma classificação ocuparia facilmente o último lugar atualmente.

A QUESTÃO É UMA SÓ; SERIA ESTE MOMENTO? Não vamos nem comentar o investimento de quase 5 milhões de reais na grama sintética do estádio Bento de Abreu, cujo o MAC acaba de ser desclassificado da terceira divisão ou tampouco os 500 mil por mês para a empresa responsável pela instalação nos radares que irá faturar quase 30 milhões ao final de 5 anos.

O questionamento é sobre elencar prioridades. Em uma cidade onde faltam médicos nas unidades de saúde, os buracos brotam em quase todas as ruas e avenidas, o mato invade calçadas e até prédios públicos, não seria mais importante resolver os problemas do momento para depois partir para a próxima fase?

Líder comunitária denuncia abandono dos bairros Homero Zaninoto e Santa Paula

Se for para cumprir o que diz a palavra; “Por fora sepulcros caiados, por dentro pão bolorento”, o Daniel Alonso, evangélico e seu vice Cicero do Ceasa, católico, estarão cobertos de razão. Já se preparando para o processo eleitoral de 2024, o importante é maquiar a cidade onde há fluxo de pessoas, mas será que o povo não está mais esperto que antes?

Esquecer a periferia pode ser um erro amargo. E de tanto ser esquecida, a líder comunitária Doracy Benega, presidente da Associação de Moradores dos Bairros Homero Zaninoto e Santa Paula, rompeu o silêncio da maioria das associações de moradores de Marília que se calaram desde 2008 de forma misteriosa, procurando a nossa redação para denunciar o péssimo estado de conservação das ruas dos referidos bairros.

Rua Felipe dos Santos em frente ao n 53, jardim monte castelo

Segundo ela, o mato teria invadido boa parte das guias e sarjetas e em alguns locais invadindo as calçadas, embora neste caso, seja da responsabilidade do proprietário do imóvel ou lote. Para complementar, a mesma denunciou uma residência abandonada há meses e que agora serve de abrigo para delinquentes consumirem drogas. “Não passa um fiscal aqui para notificar os proprietários ou dar uma solução para o problema que está incomodando toda a vizinhança”, relatou a liderança.

Os lotes vazios e tomados pelo mato, provocando a criação de animais peçonhentos, principalmente cobras e escorpiões, também foi destacado por Doracy que já foi militante de diversos conselhos municipais e com grande atuação nos movimentos sociais da cidade e na federação das entidades comunitárias do estado de São Paulo.

Doracy, declarou a nossa reportagem; “Uma casa vazia, na rua Felipe dos Santos em frente ao n 53, jardim monte castelo, o dono é não sabido, muito lixo na calçada esparramado por todos os lados e pior sendo esconderijo de marginais, a população daqui pede urgência, fiscalização, limpeza e providências em relação ao imóvel abandonado, reapresento o Conselho da cidade e por isso tomo a liberdade de tal pedido” reiterou a mesma

“Pelo estatuto da cidade, calçadas ou passeios, deve estar limpo para pedestres, mas Veja esta calcada que se diz calcada como está, sem dizer que e ponto de ônibus. Isto é uma, que se diz calçada, quarteirão inteiro, a partir do n 911, da rua kintaro mitsuka. Tbm rua Amadeu Tozin a partir da rua kintaro mitsuka em toda a sua extensão até a rua Alexandre chaia. Incomodados com muito ratos, baratas, pernilongos, cobras e mosquitos-da-dengue, pessoas estão tentando limpar, mas é impossível o mato está muito alto. Na qualidade de Presidente do bairro tomo a liberdade de fazer tal pedido após reclamações da população deste populoso bairro, sem maís agradeço a atenção” finalizou a mesma.

Essa foi mais uma reclamação que chega a nossa reportagem de forma voluntária e independente, sem qualquer patrocínio de grupos políticos, tanto é que não estamos citando outras reclamações que citam buracos e crateras em diversos bairros. Esse É O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, a informação de ponto a ponto com imparcialidade. AQUI O TECLADO É DO POVO.

DIRETO DO PLANTÃO DE NOTÍCIAS.

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