Desde que entrou em operação, o sistema já movimentou mais de R$ 1 trilhão

As transações realizadas por Pix bateram um novo recorde na quarta-feira 30. Na data, o Banco Central registrou quase 100 milhões de pagamentos realizados no mesmo dia por meio da ferramenta. Em novembro de 2022, o sistema completou dois anos de lançamento e ganha cada vez mais espaço na vida dos brasileiros.

Em novembro de 2020, o Banco Central registrou quase 30 milhões de operações pela ferramenta, movimentando R$ 2,6 bilhão. Já no mês passado, cerca de 2 bilhões de transações foram realizadas por meio do Pix — outro recorde, de acordo com a instituição. A soma transferida ficou próxima de R$ 84 bilhões. A maior quantia mensal até o momento.

Em todos os últimos quatro meses, o sistema bate seguidos recordes de valores. E o número de operações cresceu mensalmente de modo praticamente ininterrupto desde que a ferramenta foi implantada no Brasil. A exceção ficou apenas para janeiro e fevereiro deste ano. Ainda assim, ocorreram cerca de 1 bilhão de pagamentos em cada um desses mesmos meses. Na média, R$ 50 bilhões para cada mês.

Atualmente, o sistema possui praticamente 130 milhões de usuários do tipo pessoa física, o que equivale a cerca de 60% de toda a população brasileira. Além disso, existem as empresas cadastradas para aceitar e fazer transações via Pix: quase 11 milhões. Somando cidadãos e empresas: são 140 milhões de usuários. As cifras movimentadas passaram de R$ 1 trilhão, distribuídas em 26 bilhões de operações — e crescendo.

Banco Central muda regras para transações via Pix a partir de 2023

Em comemoração a data, o Banco Central (BC) mudou, nesta quinta-feira (1º/11), as regras em relação aos limites de valor para transações feitas via Pix. Segundo o órgão, a medida visa simplificar as regras e aprimorar a experiência do usuário, mantendo o mesmo nível de segurança.

As alterações passam a valer a partir de 2 de janeiro de 2023. Para ajustes feitos por meio de canais digitais, a medida entra em funcionamento em 3 de julho do ano que vem.

Com a mudança, os bancos deixam de ser obrigados a impor um limite de valor por transação, mas devem determinar um teto por período de tempo. Por exemplo, se o cliente tem um limite diário de R$ 3 mil, pode usar o valor inteiro em uma transação.

Para alterações no limite, as regras continuam as mesmas: caso queira reduzir, o banco deve liberar imediatamente. No entanto, para aumento de limite, precisa ser autorizado em um prazo entre 24h e 48h. Em relação a contas de pessoas jurídicas, cabe a cada banco definir os limites de transações.

Também passa a ser opcional aos bancos oferecer ao cliente a customização em relação ao horário noturno. Normalmente, o período é de 20h às 6h, mas o usuário poderá pedir a mudança desse horário entre 22h e 6h. Por fim, o Banco Central o aumentou o valor limite para retirada de dinheiro por meio do Pix Saque e o Pix Troco. Durante o dia, o limite passa de R$ 500 para R$ 3 mil. Já durante a noite, vai de R$ 100 para R$ 1 mil.

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