A Polícia Civil segue investigando os reais motivos de um assassinato registrado na sexta-feira (15), em Herculândia, distante 59 quilômetros de Marília. O crime ocorreu no Distrito Industrial e, segundo a polícia, a vítima levou 12 tiros.

O homicídio teria sido cometido por dois homens que estavam em um carro e fugiram logo depois. Uma das linhas de investigação é que o crime seja uma execução por acerto de contas por causa de drogas. A vítima foi identificada como Pablo Antônio Lima da Silva, que residia próximo ao local dos fatos.

Os suspeitos foram identificados. Na manhã de ontem, sábado (16), a dupla, junto de um advogado, se apresentou na delegacia e prestou depoimento. Eles foram liberados após serem ouvidos e entregarem as armas que teriam sido usadas no homicídio.

O delegado Eduardo Saran informou que o crime foi praticado pelos dois indivíduos que utilizaram duas armas de fogo para matar a vítima. “Na manhã deste sábado (16), por volta das 10h30 os dois indivíduos acompanhados por seu advogado compareceram na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Tupã, onde foram ouvidos, esclareceram todas as circunstâncias do crime, a motivação e também entregaram as duas armas que foram usadas na ocasião desse homicídio violento. Os indivíduos como ocorreu a apresentação espontânea não havia mais situação de flagrante e conforme determina o Código de Processo Penal, eles não poderiam mais ser autuado em flagrante por esse crime”.

Crédito de imagem de Diego Pereira – Mais Tupã
Crédito de imagem de Diego Pereira – Mais Tupã

Eduardo Saran revelou ainda que; “Os indivíduos, como ocorreu a apresentação espontânea, não havia mais situação de flagrante e conforme determina o Código de Processo Penal, não poderiam mais ser autuados em flagrantes por esse crime. Está sendo instaurado inquérito policial e o crime, a partir do momento que da confissão dos dois indivíduos, está praticamente esclarecido, faltando somente alguns detalhes que vão ser esclarecidos agora durante a semana e as oitivas de algumas testemunhas”, explicou o delegado.

O mesmo ainda ressaltou que: “Já vinha acontecendo há cerca de dois meses uma animosidade entre dois grupos rivais e ocorrendo episódios de disparo de arma de fogo e ameaças mediante emprego de arma de fogo também contra familiares de ambas os grupos e essa situação culminou aí no homicídio desse jovem”. A polícia abriu um inquérito e deve ouvir mais testemunhas durante a investigação.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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