Homem foi preso em flagrante por estelionato na quinta-feira (15). Unidades não possuíam identificação do emissor ou número de série.

Não adianta, a bandidagem não dorme no ponto e tenta de todas as maneiras levar vantagem e como sempre de forma ilícita. A Polícia Civil de Bauru, apreendeu 120 mil cartelas de raspadinhas falsas, que seriam comercializadas na cidade e região, inclusive Marília. Um homem foi preso em flagrante por estelionato, no dia de ontem, quinta-feira (15).

Segundo a Polícia Civil, as unidades não possuíam identificação do emissor ou número de série, além de matrizes de impressão e documentos. O criminoso vai passar por audiência de custódia.

Polícia Civil apreende 120 mil cartelas de raspadinhas falsas em Bauru — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Essa não é primeira vez que ocorre este tipo de apreensão no sudeste do pais. Apenas para recordar em fevereiro de 2021, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, também desmantelou, um esquema de raspadinhas falsas que estavam em circulação naquele estado. Ao todo, nove pessoas foram presas na ação realizada por agentes da Delegacia Antipirataria, incluindo os dois líderes do esquema.

A investigação teve início após a empresa de loteria oficial do estado comunicar que tinha detectado uma enxurrada de loterias expressas, conhecidas popularmente como “raspadinhas” de outro estado, no caso Minas Gerais, sendo vendidas em pontos de varejo no Rio de Janeiro, o que é proibido por lei.

Após dois meses de investigação foi descoberto que tais “raspadinhas” não eram trazidas de outro estado da federação e vendidas no Rio de Janeiro, mas sim eram “fabricadas” em uma gráfica clandestina no município de Nilópolis pela quadrilha. Tal gráfica tinha capacidade de imprimir cerca de 100 mil raspadinhas por dia, gerando um golpe no mercado de cerca de R$ 6 milhões por mês aos consumidores cariocas.

Na apreensão ocorrida ontem, a policia civil já começou as investigações para se chegar aos responsáveis e o local de fabricação dos impressos, assim como também detectar as cidade que eram comercializadas e a quanto tempo estavam agindo no centro oeste paulista.

Após a detenção dos responsáveis, segundo o código penal, os responsáveis poderão responder por estelionato e por promover falsa loteria, com penas somadas chegando a até oito anos de reclusão.

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