Durante sua live na manhã desta terça-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que criará o Ministério da Pequena e Média Empresa. Esse será o 38º ministério do atual Governo Lula.

“Nós vamos criar, eu estou propondo a criação do Ministério da Pequena e Média Empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais. Para que tenha um ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de oportunidade”, afirmou Lula.

O petista comentou sobre a importância dos empregos com carteira assinada, mas disse que muitos brasileiros desejam ser empreendedores.
Assim, de acordo com Lula, a necessidade de um ministério para tratar de políticas públicas para esse público.

“O cara que quer empreender é um trabalhador. Ele tem que ser levado em conta, ele quer cuidar da sua família, isso é muito bom para o país”, afirmou.

Parlamentares criticam Lula por criação do 38º ministério

Após o anúncio da criação de mais um ministério para compor o governo Lula (PT), parlamentares da oposição criticaram uma possível 38ª pasta. Se concretizada a ideia petista, o montante representará um aumento de 65% em relação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que geriu o país com apenas 23 ministérios.

A criação de mais uma pasta para a Esplanada foi divulgada pelo presidente, nesta terça-feira (29), em sua live semanal. O propósito de mais essa medida – que vai inchar ainda mais a máquina pública – tem origem na prática da velha política: acomodar o Centrão sem precisar dispensar aliados alocados em outras pastas. Lula disse que o mais novo ministério será da Pequena e Média Empresa.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), condenou “a forma espúria e antirrepublicana que o PT trabalha na construção de maioria”. Para o senador, a proposta faz parte de um plano de poder, em detrimento da população.

O deputado Luiz Lima (PL-RJ) destacou que Lula está na vice-liderança dos presidentes brasileiros que mais ministérios tiveram. O petista perde apenas para sua correligionária Dilma Rousseff, que teve 39 pastas.

O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) observou que a mudança visa acomodar os partidos que, antes, compunham a oposição, mas que agora fecham os olhos para a irresponsabilidade fiscal praticada por Lula por ser conveniente aos seus interesses.

– É triste ver partidos que se diziam de oposição aceitarem essas migalhas para fazer parte do governo.

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