O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso na madrugada de segunda-feira após ser filmado cometendo estupro contra uma parturiente, foi colocado em uma cela isolada no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio, o motivo é “garantir a integridade física” do anestesista.

Giovanni Quintella Bezerra ficou inicialmente no Presídio de Benfica, na zona norte da cidade, mas foi transferido para a cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, após passar por audiência de custódia na terça-feira.

Giovanni foi encaminhado ao presídio por volta das 21h15. Segundo informações da TV Globo, os presos que lá estavam começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista. O médico foi enviado para esta cadeia específica por se tratar de um local que recebe presos com Ensino Superior. Ele ficará em uma cela sozinho. De acordo com a Seap, não há previsão sobre quanto tempo ele ficará em cela separada.

Entenda o caso

Um vídeo revelou que Giovanni abusou sexualmente de uma paciente, dopada, enquanto ela passava por uma cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, na Baixada Fluminense.

Funcionárias do hospital desconfiaram do comportamento do anestesista e da quantidade de sedativo que ele costumava aplicar durante os partos, maior do que o comum. Elas conseguiram, então, gravar o vídeo em que o rapaz aparece tirando o pênis para fora da calça e colocando na boca da paciente.

O vídeo foi repassado à polícia, e o anestesista foi preso em flagrante. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de oito a 15 anos de prisão. Além do caso que o levou para atrás da grades, Giovanni é investigado por mais outros cinco possíveis atos semelhantes.

DIRETO DO PLANTÃO DE POLICIA

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.