A equipe econômica estuda aumentar até o fim deste ano o atual benefício médio de R$ 190 para o mínimo de R$ 300 ou R$ 400

O presidente da República, Jair Bolsonaro, reafirmou nesta quarta-feira, 4, que pretende reajustar em pelo menos 50% o valor oferecido pelo Bolsa Família e sugeriu mudar o nome do programa para Auxílio Brasil. “Estamos aprofundando de modo que tenhamos um novo programa, Auxílio Brasil, pelo menos 50% maior do que o Bolsa Família. Os outros 50% vou deixar para o Paulo Guedes anunciar”, disse, na cerimônia de posse do novo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

A equipe econômica estuda aumentar até o fim deste ano o atual benefício médio de R$ 190 para o mínimo de R$ 300 (ampliação de 57,9%) ou R$ 400 (105,3% a mais).

O meio de financiar o reajuste é objeto de disputas internas no Planalto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu, em reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o parcelamento dos precatórios A medida abriria espaço no Orçamento para a ampliação do programa de assistência social.

Novo Bolsa Família deve se chamar ‘Auxílio Brasil’ para remeter a auxílio emergencial

O desejo de Bolsonaro vai mesmo se concretizar. Como já informamos, o presidente da República confirmou que o novo Bolsa Família passará a ser chamado de Auxilio Brasil.

A nova denominação tem dois objetivos. O primeiro é desvincular completamente o tradicional programa de transferência de renda do Partido dos Trabalhadores (PT), responsável pela criação e famoso rival de Bolsonaro. 

O segundo intuito é de remeter o Auxilio Brasil ao auxílio emergencial, como se fosse uma espécie de continuidade do programa implementado em virtude dos impactos da pandemia da Covid-19.

O propósito desta alteração é deixar claro que se trata de uma iniciativa de Bolsonaro, efetivando ambos os programas como uma marca da gestão atual a caráter permanente. 

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.