O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou, por meio de uma nota assinada por advogados, e negou ter se apropriado ou desviado “bens públicos”. Ele disse que coloca à disposição da Justiça sua movimentação financeira. As informações são do jornal O Globo.

– O Presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária – diz o texto, assinado pelos escritórios de advocacia D.B. Tesser e Paulo Amador Cunha Bueno.

O comunicado surgiu após a Polícia Federal (PF) solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo bancário e fiscal dele, no âmbito do inquérito que investiga uma suposta tentativa de venda ilegal de presentes dados por delegações estrangeiras ao governo no período em que Bolsonaro era presidente.

Segundo a defesa de Bolsonaro, ele “voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU — ainda em meados de março, p.p. —, requerendo o depósito dos itens (joias presenteadas por governo estrangeiro) naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito”.

Veja, abaixo, o comunicado:

PF pede quebra de sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

A Polícia Federal pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O objetivo é apurar o suposto esquema de vendas de patrimônio privado de Jair Bolsonaro (PL), como joias e outros itens de valor que foram recebidos por ele enquanto presidente da República.

A PF investiga a existência de uma organização criminosa que negociava a venda desses bens que, pela lei, pertencem à Presidência, não ao patrimônio privado do presidente da República.

Na sexta-feira (11), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados do ex-presidente.

As decisões envolvem o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; do advogado Frederick Wassef, que atua na defesa do ex-presidente; e Osmar Crivelatti, que ainda integra a equipe de assessores de Bolsonaro. Além de Michelle, a PF também pediu a quebra de sigilos fiscal e bancário do ex-presidente.

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