A matéria é do site “O antagonista” e relata que ; Desesperado com o crescimento do rival, o petista apelou para o medo e disse que o benefício vai acabar; o que foi rebatido pelo presidente

Desesperado com o crescimento de Jair Bolsonaro, Lula retomou a velha estratégia do medo e ontem à tarde, em live ao lado de André Janones, disse que o presidente vai acabar com o Auxílio Brasil de R$ 600.

Se o Bolsonaro quisesse continuar com o auxílio emergencial, não teria feito somente até dezembroÉ um fundo criado com objetivo eleitoral”, afirmou o petista.

Janones, que assumiu a coordenação da campanha digital de Lula, foi ainda mais enfático: A única possibilidade de o auxílio emergencial continuar depois de dezembro é se nós ganharmos as eleições.”

Em entrevista ao podcast Cara a Tapa, Bolsonaro rebateu as afirmações e disse que já conversou com Paulo Guedes sobre maneiras de manter o benefício social.

Já conversei com o Paulo Guedes — que eu não falo nada sem conversar com ele, sem conversar com o respectivo ministro. ‘PG’ dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?’. Ele falou: ‘dá se fizer isso, isso e isso’. Então vai ser mantido os R$ 600 de Auxílio Emergencial no ano que vem, afirmou.

Michelle Bolsonaro entra na linha de fogo do PT

Nenhum candidato vai à guerra sem acumular forte munição para abater os adversários. Pode não a usar, mas ela fica ao alcance da mão. Na primeira eleição presidencial pelo voto direto depois do fim da ditadura, Fernado Collor disparou contra Lula a acusação de que ele tentara convencer uma ex-namorada a abortar.

Dias depois, descobriu-se que a campanha de Collor, com o conhecimento dele, pagou uma fortuna para que a ex-namorada do petista aparecesse no horário de propaganda eleitoral na televisão contando a falsa história. Foi o maior golpe baixo registrado até hoje. Collor derrotou Lula no segundo turno por poucos votos.

Bolsonaro só se refere a Lula como “o dos quatro dedos”, uma vez que o ex-operário perdeu um em manuseio de torno mecânico; chama-o de bêbado, ladrão; e diz que Lula é a favor do aborto e da liberação das drogas. Agora, a campanha de Bolsonaro prepara inserções comerciais para ligar Janja, mulher de Lula, à umbanda.

Se for o caso, o PT revidará. O alvo será Michelle, não só porque Fabrício Queiroz, o administrador da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, depositou em sua conta dinheiro mal explicado até hoje. A história de Michelle e de sua família já foi vasculhada. Se atacarem Janja, sobrará para Michelle.

DIRETO DO PLANTÃO DE NOTICIAS

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.