A situação começa a preocupar. Diante do bloqueio de rodovias no entorno de todo o centro oeste paulista paulista pelas manifestações pacíficas de caminhoneiros e demais brasileiros. O sinal de alerta já começou a ser despertado por alguns frentistas, de que os estoques podem durar por máximo cinco dias. 

Segundo as informações que chegam a nossa redação, existem diversos pontos de bloqueio que já não se concentram somente em rodovias federais, no caso de nossa região a BR-153 ( Transbrasiliana ).

Ourinhos tem pontos de interdição nas rodovias — Foto: Passando a Régua /Reprodução

Devido ao protesto as vias de acesso à Marília estão bloqueadas de forma total ou parcialmente. Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Rodovia Raposo Tavares, Rodovia Leonor Mendes de Barros, Rodovia Assis Chateubriand, Rodovia Marechal Rondon, Rodovia Lourenço Lozano e outras, registram mobilizações e paralisação de caminhoneiros, porém liberam a passagem de veículos pequenos, ambulâncias e de gêneros de primeira necessidade, como por exemplo remédios.

A interdição parcial na Rodovia Leonor Mendes de Barros (SP-333), em Marília, prossegue desde a manhã de hoje, terça-feira. O bloqueio parcial ocorre no sentido leste e oeste, com tráfego fluindo pela faixa 1 nos dois sentidos. Tem interdição também em Quatá, na Rodovia Prefeito Homero Severo Lins (SP-284). A interdição é no km 499 (dois sentidos), somente os veículos de passeio e de emergência têm passagem liberada.

Há bloqueios também em Tupã, logo na entrada da cidade   — Foto: João Trentini

As manifestações começaram na tarde de segunda-feira quando chegaram a queimar pneus e galhos para bloquear trechos das rodovias em várias cidades. Nesta manhã, filas de caminhões e outros veículos de grande porte se formaram para bloquear as vias em vários pontos.

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a PRF desbloqueasse as vias federais sob pena de multa e afastamento do cargo do diretor da PRF, Silvinei Vasques. A decisão foi confirmada pela maioria dos ministros nesta terça-feira.

Com 267 pontos de bloqueio, PRF pede apoio da PF e PM

Segundo o diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo, mais de 200 desobstruções foram realizadas pela corporação 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, em coletiva nesta terça-feira (1º), que o país possui 267 pontos de interdições ativos e que, até o momento, realizou mais de 200 desobstruções. Para auxiliar o trabalho, a corporação acionou a Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Militar. 

“Estamos nessa operação sinérgica de forma a restabelecer a ordem o quanto antes para garantir o direito de ir e vir e o escoamento de mercadorias nas rodovias federais“, afirmou o diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo de Barros. 

Em nota, a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes) disse que aguarda a liberação das estradas pelos caminhoneiros o mais breve possível, “em prol do restabelecimento da normalidade do abastecimento nacional”.

Supermercados começam a ser afetados.

O presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, pediu apoio ao presidente Jair Bolsonaro para lidar com as dificuldades de abastecimento “que já começam a enfrentar os supermercadistas em função da paralisação dos caminhoneiros nas estradas do país”.

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