A prefeitura municipal de Marília, via secretaria Municipal da Cultura, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Diretoria de Divulgação e Comunicação, devido à repercussão negativa não só em Marília, mas em todo o Brasil, divulgou uma nota oficial alegando que não ouve intensão de censurar por razões políticas.

O show que, por sinal, lotou as dependências do Teatro municipal aconteceu no sábado (29) mediante a muito polêmica e segundo o humorista, com a visita de um oficial de justiça antes de iniciar a apresentação. O mesmo prometeu gravar um vídeo esta semana e postar no canal YouTube, comentando sobre o fato ocorrido.

Apenas para relembrar, com o título ‘Peste Branca’, Léo Lins publicou um vídeo promocional do espetáculo em que faz várias piadas com o prefeito Daniel Alonso (sem partido). O comediante comparou o chefe do Executivo com um dinossauro e disse que a diferença entre os dois é que “os dinossauros deixaram algum rastro”.

O humorista também criticou o investimento municipal em radares de trânsito. “Sem motivo nenhum, já que com tantos buracos que têm nas ruas, ninguém consegue correr. Tem tanto buraco sem consertar que alguns deles ainda são dos meteoros que mataram os dinossauros”

Disse ainda que Marília é ideal para quem não gosta de praia. “Além de ficar bem no interior, a cidade ainda falta água, que é para realmente você não ter nenhuma lembrança do mar”.

Para finalizar, ainda citou a reforma da Praça Maria Izabel, os acidentes na rodovia no contorno e o uso de maconha na Universidade Estadual Paulista (Unesp) no campus de Marília, ou seja: o mesmo, a exemplo de todas as cidades na qual visita, mencionou as principais reclamações existentes oriundas dos próprios munícipes. Confira a nota da prefeitura;

A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio da Secretaria Municipal da Cultura, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Diretoria de Divulgação e Comunicação, esclarece que o decreto alusivo às regras de utilização do equipamento público Teatro Municipal ‘Waldir Silveira Mello’, não tem referência ao ato abominável de censura, mas sim ao respeito às minorias, o veemente combate à intolerância de raça – que lega o criminoso racismo – e a proteção de pessoas com condição de deficiência – parcial ou total – contra agressividade gratuita pela arte – seja por intermédio do humor, teatro, composição musical, dança ou quaisquer outras manifestações artísticas. É intolerável que conteúdo depreciativo ou humilhante em razão de raça, cor, etnia, religião, cultura, origem, procedência nacional ou regional, orientação sexual ou outras circunstâncias de vulnerabilidade seja mote de humor maldoso e inconsequente. A Prefeitura Municipal de Marília, na condição de Poder Público Municipal que representa 240 mil pessoas, é inclusiva, possui uma pasta municipal específica para desenvolver políticas públicas alusivas aos Direitos Humanos, e não concorda com promoções culturais que trazem conteúdo ofensivo, propague discurso de ódio, incite à violência – seja física, moral ou sexual – ironize tragédias e ridicularize deficientes físicos ou pessoas obesas. Reitera ainda que o Decreto Municipal não possui quaisquer viés político partidário e não corrompe os Direitos Constitucionais do livre pensamento e liberdade de expressão. Trata-se de regramento totalmente alicerçado na legislação vigente, coerência e na máxima estima que todo cidadão mariliense merece.

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.