Nos Estados Unidos, desde o fim do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que está prestes a retornar ao Brasil. Em entrevista ao programa Pânico, nesta segunda-feira (27), ele disse que chegará ao Brasil na próxima quinta-feira (30) às 7h15.

Em sua declaração, o ex-chefe do Executivo pontuou que, embora esteja temporariamente “sem mandato”, não está “aposentado”.

– Vou me reunir com o meu partido [o PL], que tem praticamente 20% das cadeiras na Câmara e Senado e nós vamos ver qual é a nossa estratégia, não pelo partido, mas pelo país, e como nós podemos nos apresentar pelo Brasil – explicou o ex-líder do Planalto.

Segundo informações do jornal O Globo, o Partido Liberal (PL) estaria criando um plano de ação para que Bolsonaro rode de Norte a Sul ao lado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para fortalecer o partido visando as eleições municipais de 2023

Chegada de Bolsonaro a Brasília terá esquema especial de segurança

A SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal) prepara um esquema de segurança especial para a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil, prevista para esta quinta-feira (30). Seu desembarque será em Brasília.

O secretário Sandro Avelar afirmou à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que terá uma reunião nesta terça-feira (28) com a PF (Polícia Federal) para acertar os detalhes e distribuir atribuições.

“A PF faz mais a parte da segurança aproximada do ex-presidente e nas imediações da área alfandegária do aeroporto. À Polícia Militar compete o trabalho na área externa do aeroporto”, diz.

Avelar não adiantou se haverá escolta de Bolsonaro até a sua residência, nem se haverá mudança no esquema de trânsito. Segundo, esses detalhes dependem da reunião desta terça. A SSP-DF afirmou em nota que o plano será divulgado assim que for concluído.

A assessoria do PL confirmou nesta segunda-feira (27) a previsão de chegada de Bolsonaro. Segundo o partido, o ex-presidente desembarca às 7h10 e não há nada programado pela legenda, embora haja informações de “mobilizações espontâneas de populares admiradores” para recebê-lo.

A atuação da SSP-DF foi questionada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e pela PGR (Procuraria Geral da República) quando apoiadores de Bolsonaro atacaram as sedes dos Três Poderes. Na ocasião, o então titular Anderson Torres e o governador Ibaneis Rocha (MDB) foram afastados suspeitos de omissão. Torres segue preso até hoje.

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