O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (foto à esquerda), declarou que prometeu uma celebração sem precedentes para Tarcísio de Freitas (Republicanos, foto à direita), governador de São Paulo, caso ele se filie à legenda.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, em maio deste ano, Costa Neto anunciou que Tarcísio seria incorporado ao PL, partido que atualmente abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro. Naquela ocasião, Valdemar afirmou ter sido informado pelo próprio governador sobre a decisão e que a mudança deveria ocorrer em julho, o que não se concretizou.

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (foto à esquerda), declarou que prometeu uma celebração sem precedentes para Tarcísio de Freitas (Republicanos, foto à direita), governador de São Paulo, caso ele se filie à legenda.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, em maio deste ano, Costa Neto anunciou que Tarcísio seria incorporado ao PL, partido que atualmente abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro. Naquela ocasião, Valdemar afirmou ter sido informado pelo próprio governador sobre a decisão e que a mudança deveria ocorrer em julho, o que não se concretizou.

Expectativa do governador do SP no PL

Valdemar Costa Neto expressou otimismo quanto à adesão de Tarcísio ao PL, sugerindo que a mudança ocorrerá após as eleições municipais. “Acredito que ele virá depois da eleição“, disse Costa Neto ao jornal paulistano. E completou, “Ele vem para o PL, me comunicou há dois meses. Eu disse que farei a maior festa que um político já teve em São Paulo.“

O dirigente do PL recordou que, no primeiro turno das eleições de 2022, mais de 521 mil eleitores votaram no número 22, do PL, em vez de 10, do Republicanos, ao escolherem o governador de São Paulo. A confusão teria ocorrido devido ao fato de Tarcísio e seu padrinho político, Bolsonaro, concorrerem por partidos diferentes.

Desavenças de Tarcísio com Valdemar

Embora a relação entre Tarcísio de Freitas e Valdemar Costa Neto esteja mais harmoniosa atualmente, ambos tiveram desavenças no passado.

Durante seu mandato como diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Tarcísio demitiu indicados de Valdemar no primeiro mandato de Dilma Rousseff, como parte de uma iniciativa anticorrupção. Na época, o Partido da República (PR), que mais tarde seria renomeado como PL, controlava a pasta e teve seus indicados exonerados.

Essa situação foi um dos motivos que levaram Tarcísio a se filiar ao Republicanos, e não ao PL de Bolsonaro, para disputar o governo paulista em 2022. A filiação de Tarcísio ao Republicanos foi vista como uma forma de evitar conflitos internos e preservar alianças estratégicas.

Apoio e especulações sobre futuro político

Desde o início do ano, figuras proeminentes do PL, incluindo Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, têm manifestado publicamente o desejo de ver Tarcísio na legenda. A filiação de Tarcísio ao PL está sendo pressionada por especulações de que ele possa ser o candidato do bolsonarismo à Presidência em 2026, caso o ex-presidente permaneça inelegível.

Em março deste ano, durante a filiação da então secretária do governo paulista Sonaira Fernandes ao PL, Bolsonaro brincou que a “rede de arrasto” do partido poderia capturar também o governador. A declaração foi recebida com entusiasmo pelos presentes, aumentando as expectativas sobre a possível mudança de partido de Tarcísio.

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