Análises do Ministério da Agricultura encontraram substância tóxica na Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. Quarta morte já foi confirmada.

Além das cervejas Belorizontina e Capixaba outros seis rótulos da Backer foram contaminados com monoetilenoglicol e dietilenoglicol, substâncias tóxicas que podem estar por trás de uma intoxicação que afeta, ao menos, 17 pessoas em Minas Gerais. 

Análises do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) identificaram a presença das duas substâncias tóxicas nas marcas: Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. Até o momento, as análises laboratoriais realizadas pela pasta indicam 21 lotes contaminados.

De acordo com o Mapa, a pasta continua apurando as circunstâncias em que a contaminação se deu na cervejaria Backer “e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”.

“Ressaltamos que a empresa permanecerá fechada até que se tenha condições seguras de operação e os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do Mapa”, diz o órgão, em nota oficial.

Na última segunda-feira, o Ministério da Agricultura determinou um recall em todos os 21 rótulos da Backer além dos chopps produzidos pela empresa. A cervejaria deve retirar todos os produtos do mercado e está proibida de comercializá-los.  

Confira as marcas e lotes avaliados pelo Ministério da Agricultura: 

Divulgação/Ministério da Agricultura

Busca e apreensão

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil realizou operação de busca e apreensão em uma distribuidora que fornecia o monoetilenoglicol, para a cervejaria. De acordo com a entidade, foram apreendidos documentos e amostras das substâncias dentro da fornecedora, que fica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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