Terminamos o ano comentando sobre o processo eleitoral deste ano e começamos 2024 falando sobre o mesmo tema. A razão é uma só; esta é a eleição mais importante da história de Marília e pelo cenário apresentado até o momento, nosso papel enquanto jornalista e ativista social é conscientizar a população sobre a responsabilidade que compete somente a ela.

O ano de 2024 começou. E ele promete ser dos mais agitados na cidade devido às eleições municipais, que acontecerão em outubro. Desde o ano passado, já é possível ver diversas movimentações de partidos, políticos e aspirantes às vagas de prefeito e vereadores. Velhas raposas, novatos e oportunistas. Teremos candidatos para todos os gostos.

Porém, serão nos próximos meses que veremos mais movimentações e definições sobre o tema. Quem será pré-candidato a quê, quem irá para qual partido, quem desistirá de uma possível campanha, quem irá apoiar quem e até mesmo quem poderá ser impedido de entrar na disputa. Em abril se esgota o prazo para filiações em partidos.

Será curioso acompanhar os destinos de quem pretende participar do pleito eleitoral e entender os objetivos dos candidatos que forem surgindo ao longo das pré-campanhas e da campanha oficial, que terá início em agosto. Muitas conversas, reuniões e discussões acontecerão pela cidade toda. Por isso, é bom estar atento, porque esse é o momento em que o futuro da cidade começa a ser desenhado. ESTAMOS A UM PASSO DO CENTENÁRIO.

2024 é um ano ainda mais desafiador para o Poder Executivo municipal, já que aumentam as pressões política e social. Em outubro, os eleitores vão dizer se aprovam as atuais gestões ou se querem mudanças. Está na hora de saber se você aprovou os 8 longos anos da administração de Daniel Alonso e sua equipe.

As administrações municipais desempenham papel fundamental no desenvolvimento das cidades e as responsabilidades atravessam áreas diversas, desde o equilíbrio orçamentário até o aprimoramento da infraestrutura e a garantia da prestação de serviços públicos. Essas atribuições estão previstas na Constituição Federal, porém não são cumpridas.

Para tanto, é imprescindível que as lideranças tenham capacidade de planejamento. Disso depende a alocação e o gerenciamento adequados dos recursos financeiros, definindo as prioridades que impactam diretamente a vida dos cidadãos, como saúde, educação e segurança. Outro eixo primordial é a modernização da infraestrutura.

Ruas e espaços públicos bem conservados não melhoram apenas a qualidade de vida, mas atraem investimentos, impulsionam o desenvolvimento sustentável e a geração de empregos. Marília está parada no tempo enquanto outras estão a todo vapor. A especulação imobiliária acabou com a cidade e só favoreceu o sistema mantido por 6 ou 7 magnatas.

Assim como a capacidade de planejar, é desejável que as lideranças municipais tenham sensibilidade para as demandas específicas de cada comunidade e consigam navegar por diferentes interesses, às vezes conflitantes, inclusive. Vale dizer que o prefeito é, por princípio, o gestor público mais próximo da comunidade, que ausculta a população e traduz em ações públicas as demandas.

A habilidade de promover consensos é extremamente benéfica para o progresso das cidades. É impossível compactuar com um administrador que se esconde do povo e só se comunica através das redes sociais. É mais fácil encontrá lo na avenida Faria Lima na capital.

Prefeitos não governam sozinhos. Dependem de apoio de outras esferas governamentais, tais como os vereadores, que esse ano também participam do processo eleitoral. Câmaras Municipais têm como prerrogativas legislar, ou seja, criar leis, e fiscalizar o Poder Executivo. Para além da esfera municipal há que se estabelecer diálogo com governos federal e estadual.

Reiteramos que esta será a eleição mais importante da história da cidade. A próxima administração irá preparar a cidade para o centenário. É muita responsabilidade para o gestor a ser escolhido por você.

Lembremos que entre as atribuições dos prefeitos previstas na Constituição está a busca por convênios, benefícios e auxílios para as cidades que representam. Liderar as administrações municipais requer uma série de competências, visão estratégica e comprometimento com a eficiência do serviço público, bem-estar coletivo e transparência. A escolha é dos eleitores e as consequências também.

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.