O quanto essas previsões erradas, atreladas à política, atrasaram o crescimento do Brasil, nunca saberemos. Só dá para imaginar que a perda foi grande

O Brasil caminha para um final de ano com excelentes resultados no que tange à economia. Os números revelados nas últimas semanas indicam que estamos no caminho certo e preparados para fazer bonito no cenário mundial. Em direção contrária estão os países da Europa, cada vez mais enrolados com os efeitos da disputa territorial entre Rússia e Ucrânia. Na França, por exemplo, já há relatos de restrições e de racionamento no fornecimento de combustíveis. Em alguns postos os consumidores enfrentam longas filas para garantir a cota do produto. E a situação tende a piorar com o avanço do frio.

Aqui no Brasil nem sonhamos com drama parecido. A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do País, caiu de 5,74% para 5,71% para este ano. É a 15ª redução consecutiva da projeção. Os dados foram divulgados, no Boletim Focus pelo Banco Central com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5%.

A previsão de inflação para 2022 ainda está um pouco acima do teto da meta de inflação que o BC desejaria, mas muito distante dos dois dígitos preconizados por muitos analistas financeiros no início do ano.

Falando sobre previsões erradas, alguns renomados economistas criticaram o posicionamento adotado por muitos analistas do mercado financeiro. Segundo eles, em alguns relatórios houve mais um desejo ideológico de criticar Jair Bolsonaro do que uma leitura correta dos movimentos e medidas implementadas pelo Ministério da Economia. E o vexame foi grande.

Em síntese, “quando você é analista de economia, não pode agir com o fígado e não olhar o que está acontecendo. A política tem de ser neutra”. E reitero; “Foi um vexame mesmo. Eles erraram demais. Estavam esperando o fim do mundo. Como existe esse mal-estar com o Bolsonaro, pelo jeito dele, pelo que ele representa, era mais ou menos regra geral que as coisas não poderiam dar certo.”

O quanto essas previsões erradas, atreladas à política, atrasaram o crescimento do Brasil, nunca saberemos. Só dá para imaginar que a perda foi grande. E a realidade atropelou os enganadores de plantão. Não estou aqui defendendo Bolsonaro e Guedes, apenas relatando os números reais registrados que não podem ser confundidos com a política ideológica ou partidária.

O mesmo tipo de vexame desmascarado no mercado financeiro por análises comprometidas ideologicamente foi constatado no resultado das pesquisas eleitorais do primeiro turno. As principais empresas do setor erraram redondamente nos números apresentados. Isso maculou, e muito, a imagem das pesquisas eleitorais. Não se sabe, ainda, se houve algum tipo de direcionamento ou se foi simples incompetência na leitura do Brasil Real, mas essa é outra área que deve ser corrigida ou tende a cair no total descrédito.

Em alguns casos, candidatos que estavam na quarta posição terminaram em primeiro lugar. Outros, praticamente eleitos em primeiro turno, quase amargaram uma derrota acachapante. E esse tipo de situação ocorreu de norte a sul do País. Se fosse um caso isolado, até se poderia dar um desconto, mas a realidade confirmada pelas urnas foi desastrosa para os estatísticos das empresas especializadas em entender a opinião pública, o mesmo ocorreu com a economia.

Fato é que o Brasil vai bem. Não há como esconder de ninguém essa realidade. Inflação em queda, PIB em alta, geração de empregos em alta e a confiança no País aumentando nos mais diversos setores. Os charlatões das ciências econômicas, políticas e estatísticas aos poucos vão ter que se render à realidade sob pena de serem relegados ao esquecimento. A ciência foi feita para ajudar a humanidade, para transmitir informações sérias e corretas e não para servir ideologicamente este ou aquele grupo ou para destruir reputações. Apesar dos obstáculos, o País vai vencer, a não ser que não queiram, por pseudos interesses que fogem a nossa vã filosofia.

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