Durante a gestão de Jair Bolsonaro, os desfiles de 7 de setembro em Brasília mobilizaram milhares de pessoas de todo o país, para prestigiar o evento, envolto pela atmosfera política. A onda patriótica passou. No desfile que ainda está acontecendo, as ruas de Brasília estão vazias e arquibancadas vagas.

Brasília, a capital do Brasil, tradicionalmente se transformava em um mar de pessoas de todo o país durante os desfiles de 7 de setembro. Este evento, que costumava ser um símbolo de unidade nacional e orgulho patriótico, agora enfrenta uma transformação notável.

Neste ano, as ruas de Brasília que costumavam estar lotadas de espectadores entusiasmados estão estranhamente vazias. As arquibancadas, que outrora ecoavam com aplausos e emoção, agora estão notavelmente vazias. O que antes era um espetáculo de inclusão e patriotismo, onde brasileiros de todos os cantos se reuniam para celebrar a independência do país, agora parece ter perdido seu brilho.

Essa mudança na dinâmica do evento deixou muitos se questionando sobre o que aconteceu. Nas redes sociais, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pediram à população que não comparecesse aos eventos cívicos de 7 de setembro como uma forma de protesto, o que pode explicar em parte o esvaziamento das ruas e arquibancadas.

Os desfiles de 7 de setembro, que atraíam multidões de todas as ideologias políticas, agora parecem ter sido reduzidos a um público predominantemente composto por apoiadores do governo atual. Essa transformação deixa claro que algo significativo está acontecendo.

Na transmissão ao vivo feita pela TV estatal do governo, as câmeras estão evitando mostrar cenas abertas para evitar expor o pouco comparecimento popular em relação aos anos anteriores.

Alguns interpretam essa mudança como um reflexo das divisões políticas que têm afetado o país nos últimos anos. Outros veem isso como um sintoma das tensões sociais e políticas que têm se intensificado. Seja qual for a interpretação, é inegável que os desfiles deste ano parecem ter perdido a essência inclusiva e diversificada que costumavam representar.

À medida que o evento continua em curso, resta saber como essa mudança será discutida e refletida nos próximos dias. Independente das opiniões políticas, a transformação notável dos Desfiles de 7 de setembro em Brasília é um ponto de reflexão sobre a evolução da sociedade brasileira e o que isso significa para o futuro deste evento icônico.

SEM BOLSONARO, OCUPAÇÃO DOS HOTÉIS DE BRASÍLIA CAI MAIS DE 30% NO 7 DE SETEMBRO

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), os hotéis de Brasília devem ter 43% de ocupação durante o feriado de 7 de setembro, dia da Independência, em 2023, no primeiro ano da terceira gestão de Lula na Presidência da República, contra as taxas de 80% e 73%, em 2021 e 2022, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para o presidente da Abih-DF, Henrique Severien, afirma que a mudança aconteceu pela forma como Bolsonaro articulou os desfiles de 7 de Setembro durante sua gestão. Severien destaca que se tratava de um movimento mais político e de um público mais engajado.

A pesquisa da associação ouviu 20 hotéis de Brasília de 1 a 4 de setembro, que somam 4.254 apartamentos. No entanto, ele cita que os resultados podem mudar conforme o decorrer do feriado.

Governo Lula esperava reunir 30 mil na Esplanada no Desfile de 7 de Setembro

Governo Lula esperava reunir 30 mil na Esplanada no Desfile de 7 de Setembro

O desfile cívico-militar de 7 de Setembro, em Brasília, deveria reunir cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo expectativa do governo federal.O desfile teve início às 9h, com previsão de durar cerca de 2 horas.

Eram esperados cerca de 200 autoridades e convidados na tribuna de honra com a presença do presidente Lula, entre ministros, chefes de poderes e representantes das Forças Armadas. Na prática, vimos ruas vazias e arquibancadas vagas. O desfile “flopou”.

O primeiro 7 de Setembro da gestão Lula 3 foi marcado pelo esvaziamento na Esplanada dos Ministérios. O governo federal afirmou que aproximadamente 30 mil pessoas compareceram ao desfile.

No entanto, várias arquibancadas da Esplanada estavam vazias durante os desfiles cívico-militares em Brasília. E boa parte das pessoas que compareceu ao desfile era claramente identificada com o PT ou com o governo Lula.

O desfile de 7 de setembro deste ano foi marcado por vários recados petistas à gestão anterior. Até o Zé Gotinha foi utilizado para tentar impor a marca lulista ao desfile deste ano. A primeira-dama, Janja, vestiu vermelho e “fez o L”.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a taxa de ocupação na capital federal chegou a aproximadamente 40% neste feriado do Dia da Independência. O percentual é a metade do registrado nos anos de 2021 e 2022. Em 2021, a taxa de ocupação era de 80%; no ano passado, 73%, como já mencionamos. EM SÍNTESE, FRACASSO TOTAL.

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