O estudo mais recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre feminicídios mostra que, em 2021, uma mulher era assassinada, em média, a cada sete horas no país, só pelo fato de ser mulher. Já são 16 anos da Lei Maria da Penha e sete anos da criação deste tipo de homicídio no Código Penal, mas, o ímpeto de machismo e sentimento de posse ainda continua.

A morte violenta de mulheres tornou-se um dos maiores desafios para a segurança pública no estado de São Paulo, que merecerá do próximo governador uma atenção especial.

De acordo com os dados oficiais da série histórica da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), que começa em setembro de 2011 e vai até junho de 2022, uma mulher é morta no estado de São Paulo a cada dois dias, em média. O caso mais recente foi registrado na noite que passou.

Um homem foi preso em flagrante por policiais militares após assassinar a ex-mulher a facadas na frente dos três filhos do casal em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. O caso foi registrado como crime de feminicídio.

Nas redes sociais, um irmão da vítima a identificou como Liliane Santos de Oliveira, de 35 anos. Segundo o homem, o assassino se chama Leandro. De acordo com a PM, o homem abordou policiais por volta das 4h20 e confessou ter assassinado a própria mulher. Ele estava acompanhado das três crianças e pediu que elas fossem levadas até familiares da vítima.

Em seguida, ele levou os policiais até o local do crime, onde eles encontraram Liliane ainda com vida e a faca utilizada pelo homem durante o ataque. Os policiais chamaram uma ambulância, mas a vítima acabou morrendo antes do socorro.

DIRETO DO PLANTÃO DE POLICIA

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