Ultimamente fatos considerados esquecidos começam a ressurgir das profundezas do esquecimento. Além daqueles já noticiados pelo JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA, um outro fato que tomou o espaço nos principais sites de noticia foi sobre a antiga e extinta CMN ( Central Marília de Noticias) que reunia o Jornal Diário de Marília e as emissoras Diário FM e Dirceu AM.

No resumo geral da informação, a Polícia Federal está no encalço de Marcel Augusto Certain, um dos laranjas confessos da CMN. Nos autos, ele delatou o grupo criminoso em investigações da Polícia Federal. Como se não bastasse, o mesmo chegou a registrar a delação em um cartório como certidão de fé e verdade.

Para se entender o caso, a  2ª Vara da Justiça Federal de Marília, declarou a revelia de Certain após tentativas frustradas de citá-lo para apresentar sua defesa em ação penal. A determinação agora é que; devem ser realizadas diligências ao menos a cada três meses na tentativa de localizá-lo.

No processo um grupo politico da cidade foi denunciado pelos crimes de falsidade ideológica/falsificação de documento particular, uso de documento falso, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações; sonegação fiscal; coação no curso de processo e organização criminosa.

Estão citados como membros no processo figurando portanto como réus: José Abelardo Guimarães Camarinha (Podemos), Vinícius Almeida Camarinha (PSB-suspenso), Carlos Umberto Garrosino, José de Souza Junior, Ednaldo Roberto Perão, Antônio Celso dos Santos, Manoel Roberto Rodrigues, Marco Antonio Garcia e Carlos Francisco Cardoso.

Marcel já teria sido ouvido pela Polícia Federal em Campinas nos últimos anos e teria declarado estar vivendo em Bragança Paulista, mas, pelo menos por enquanto a Justiça Federal não conseguiu localiza-lo, o que exigiu sua citação por edital.

Apenas para relembrar, Marcel Certain foi registrado como proprietário da CMN ( Central Marília Notícias ) – grupo de comunicação fechado pela Polícia Federal – junto com Sandra Norbiato, ex-esposa de seu irmão, Antônio Celso dos Santos. Ambos já fizeram delação premiada no decorrer da Operação Miragem, na qual afirmaram que a família Camarinha era a verdadeira proprietária dos meios de comunicação.

É sempre importante lembrar que, a família Camarinha figura em uma grande avalanche de ações trabalhistas movidas por ex-funcionários da CMN. Em outros processos na justiça comum envolvendo a extinta CMN, o ex-prefeito teve parte de seu salário de cerca de R$ 20 mil no Metrô em São Paulo bloqueada para pagar honorários e indenizações.

Mesmo com o passar dos anos, e após algumas manifestações, é possível ainda encontrar nas redes sociais dezenas de funcionários que protestam e cobram publicamente seus salários e direitos trabalhistas, pois, ficaram do dia para a noite no olho da rua. Funcionários inclusive com décadas de serviços prestados que tudo perderam, pelo menos até agora..

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